Economia

EUA: auxílio-desemprego cai e Biden fala em combate à inflação de Putin

O número de norte-americanos que entraram com pedidos de auxílio-desemprego caiu na semana passada

Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden (Bloomberg/Getty Images)

Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden (Bloomberg/Getty Images)

Drc

Da redação, com agências

Publicado em 7 de abril de 2022 às 12h32.

Última atualização em 7 de abril de 2022 às 12h33.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, comemorou nesta quinta-feira, 7, a queda no número de pedidos de auxílio-desemprego no país, mas alertou que ainda há mais trabalho a fazer para combater a "alta de preços de Vladimir Putin", em referência à escalada da inflação decorrente da invasão russa da Ucrânia.

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Em comunicado, o democrata disse que, desde que assumiu o cargo, no ano passado, os EUA tiveram geração líquida de 7,9 milhões de empregos.

"Esse crescimento histórico de empregos é resultado direto do Plano de Resgate Americano, que financiou nossa estratégia de vacinação, reabriu escolas e ajudou a crescer a economia de baixo para cima", disse Biden.

O número de norte-americanos que entraram com pedidos de auxílio-desemprego caiu na semana passada, indicando mais aperto das condições do mercado de trabalho no segundo trimestre, o que pode contribuir para manter a inflação elevada.

Os pedidos iniciais caíram em 5 mil, para 166 mil em dado ajustado sazonalmente, na semana encerrada em 2 de abril, informou o Departamento de Trabalho nesta quinta-feira.

Economistas consultados pela Reuters previam 200 mil solicitações na última semana.

Uma grave escassez de trabalhadores está mantendo as dispensas baixas e impulsionando as contratações. A demanda por trabalhadores está sendo impulsionada pelo recuo nas infecções por Covid-19, com retirada das restrições em todo o país.

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