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Estudo do governo mostra que comércio eletrônico movimentou R$ 450 bi na pandemia

Nos últimos sete anos, faturamento do setor chegou a R$ 628 bilhões. Telefone celular foi principal produto comprado na internet

O faturamento do setor subiu de R$ 36 bilhões em 2016 para R$ 187 bilhões em 2022 (Joe Raedle/Getty Images)
Agência o Globo

Agência de notícias

Publicado em 11 de maio de 2023 às 13h46.

As compras e vendas on line no Brasil movimentaram R$ 628 bilhões no período de 2016 a 2022, informou, nesta quinta-feira, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços ( MDIC ) ao lançar, nesta quinta-feira, o Observatório de Comércio Eletrônico. O maior volume de recursos foi registrado nos últimos três anos, no valor de R$ 450 bilhões, impulsionado pela pandemia de Covid-19. O faturamento do setor subiu de R$ 36 bilhões em 2016 para R$ 187 bilhões em 2022.

Produtos

O líder absoluto nessa modalidade foi o telefone celular. A venda de aparelhos, incluindo smartphones, movimentou R$ 72,1 bilhões, ou 11,5% do total.

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Os televisores ficaram na segunda posição, com faturamento de R$ 28 bilhões (4,5%), seguidos por notebooks, tablets e similares, com R$ 21 bilhões em vendas. Na sequência, os preferidos foram geladeiras ou freezers, R$ 17,8 bilhões (2,8%); livros, brochuras e impressos semelhantes, com R$ 16,8 bilhões (2,6%); e máquinas de lavar roupas, com R$ 10,8 bilhões (1,7%).

A lista de produtos procurados divulgada pelo MDIC é bastante variada: calçados, filtros d’água, roupas, alimentos, móveis de madeira, cosméticos, medicamentos, bijuterias, acessórios gerais, eletroeletrônicos, pneus, automóveis e até barcos.

O Observatório terá um 'dashboard' (painel visual que apresenta, de maneira centralizada, um conjunto de informações) do comércio eletrônico nacional. Estarão registradas as vendas online realizadas no Brasil com emissão de nota fiscal nos últimos sete anos.

— A compilação e publicação das estatísticas está alinhada aos esforços do governo para impulsionar e dar transparência à economia digital. O 'dashboard' vai subsidiar o desenvolvimento de políticas públicas para o setor e pode, ainda, balizar decisões de investimentos das empresas”, afirma Uallace Moreira, secretário de Desenvolvimento Industrial, Inovação, Comércio e Serviços do MDIC

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