Estados Unidos são contra suspensão do Paraguai da OEA
Americanas defendem que a OEA envie uma missão ao Paraguai para avaliar as condições políticas do país
Da Redação
Publicado em 11 de julho de 2012 às 23h46.
Brasília – O governo norte-americano manifestou hoje (11) posição contrária à proposta de suspender o Paraguai da Organização dos Estados Americanos (OEA) em decorrência do processo de impeachment do presidente Fernando Lugo.
A secretária de Estado adjunta para América Latina dos Estados Unidos, Roberta Jacobson, defendeu que a OEA envie uma missão ao Paraguai para avaliar as condições políticas do país. A representante do governo americano elogiou o trabalho do secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza, que visitou o país há cerca de uma semana e meia para saber como estava a situação do país depois da deposição de Fernando Lugo. Para Insulza, há no país uma situação de normalidade política, social e econômica que deve ser preservada. Ele é contra a suspensão do país da organização.
Lugo deixou o poder depois de ser julgado pelo Congresso paraguaio por má administração. Países sul-americanos consideraram que houve pouco tempo para Lugo fazer sua defesa, pois o julgamento ocorreu em dois dias. Com a saída dele, assumiu o poder o vice-presidente, Federico Franco.
Roberta defendeu que o secretário-geral da OEA marcou uma posição de equilíbrio, já que o processo de afastamento pode ter parecido muito rápido, mas que está contemplado na Constituição paraguaia. “O mais importante agora é buscar formas construtivas de nos relacionarmos com os paraguaios, incluindo com o governo de Franco, para olhar para as eleições que virão no próximo ano”.
*Com informações da agência pública de notícias do Paraguai – IP
Brasília – O governo norte-americano manifestou hoje (11) posição contrária à proposta de suspender o Paraguai da Organização dos Estados Americanos (OEA) em decorrência do processo de impeachment do presidente Fernando Lugo.
A secretária de Estado adjunta para América Latina dos Estados Unidos, Roberta Jacobson, defendeu que a OEA envie uma missão ao Paraguai para avaliar as condições políticas do país. A representante do governo americano elogiou o trabalho do secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza, que visitou o país há cerca de uma semana e meia para saber como estava a situação do país depois da deposição de Fernando Lugo. Para Insulza, há no país uma situação de normalidade política, social e econômica que deve ser preservada. Ele é contra a suspensão do país da organização.
Lugo deixou o poder depois de ser julgado pelo Congresso paraguaio por má administração. Países sul-americanos consideraram que houve pouco tempo para Lugo fazer sua defesa, pois o julgamento ocorreu em dois dias. Com a saída dele, assumiu o poder o vice-presidente, Federico Franco.
Roberta defendeu que o secretário-geral da OEA marcou uma posição de equilíbrio, já que o processo de afastamento pode ter parecido muito rápido, mas que está contemplado na Constituição paraguaia. “O mais importante agora é buscar formas construtivas de nos relacionarmos com os paraguaios, incluindo com o governo de Franco, para olhar para as eleições que virão no próximo ano”.
*Com informações da agência pública de notícias do Paraguai – IP