Exame Logo

Espanha não tomou medidas efetivas para reduzir déficit

O objetivo em 2015 era de 4,2%, mas se desviou para 5,1% - se for levada em conta a ajuda financeira aos bancos

Espanha: o país tinha que deixar em 2016 o déficit abaixo de 3% do PIB (Thinkstock/Jón Helgason)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de julho de 2016 às 09h48.

Bruxelas - A Comissão Europeia (CE) opinou nesta quinta-feira que a Espanha "não tomou medidas efetivas" para reduzir seu déficit, abrindo assim caminho para uma possível multa.

Os comissários da CE adotaram esta decisão sobre a situação orçamentária da Espanha por procedimento escrito, segundo disseram à Agência Efe fontes europeias, que agregaram que a decisão sobre Portugal é idêntica.

A Espanha tinha que deixar em 2016 o déficit abaixo de 3% do PIB.

O objetivo em 2015 era de 4,2%, mas se desviou para 5,1% - se for levada em conta a ajuda financeira aos bancos -, com o que a Espanha se afastou definitivamente de poder deixar o déficit em 2,8% em 2016.

Portugal tinha que fazê-lo em 2015, mas fechou o ano com 4,4% do PIB, incluindo o impacto fiscal pelo resgate do Banif.

O vice-presidente da CE para o Euro e o Diálogo Social, Valdis Dombrovskis, e o comissário europeu de Assuntos Econômicos e Financeiros, Pierre Moscovici, apresentarão a decisão formalmente em entrevista coletiva em Bruxelas, disse o porta-voz comunitário Margaritis Schinas.

Veja também

Bruxelas - A Comissão Europeia (CE) opinou nesta quinta-feira que a Espanha "não tomou medidas efetivas" para reduzir seu déficit, abrindo assim caminho para uma possível multa.

Os comissários da CE adotaram esta decisão sobre a situação orçamentária da Espanha por procedimento escrito, segundo disseram à Agência Efe fontes europeias, que agregaram que a decisão sobre Portugal é idêntica.

A Espanha tinha que deixar em 2016 o déficit abaixo de 3% do PIB.

O objetivo em 2015 era de 4,2%, mas se desviou para 5,1% - se for levada em conta a ajuda financeira aos bancos -, com o que a Espanha se afastou definitivamente de poder deixar o déficit em 2,8% em 2016.

Portugal tinha que fazê-lo em 2015, mas fechou o ano com 4,4% do PIB, incluindo o impacto fiscal pelo resgate do Banif.

O vice-presidente da CE para o Euro e o Diálogo Social, Valdis Dombrovskis, e o comissário europeu de Assuntos Econômicos e Financeiros, Pierre Moscovici, apresentarão a decisão formalmente em entrevista coletiva em Bruxelas, disse o porta-voz comunitário Margaritis Schinas.

Acompanhe tudo sobre:EspanhaEuropaIndicadores econômicosPIBPiigsUnião Europeia

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame