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Entidades se preparam para possível saída da Grécia do euro

Segundo o comissário europeu de Comércio, Karel De Gucht, a zona do euro sobreviveria a essa situação apesar da "confusão enorme" que isso geraria

De Gucht ressaltou, em todo caso, que uma saída grega do euro só aumentaria os problemas do país e da eurozona (World Economic Forum/Wikimedia Commons)
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Da Redação

Publicado em 18 de maio de 2012 às 09h06.

Bruxelas - A Comissão Europeia e o Banco Central Europeu (BCE) estão estudando cenários de emergência para preparar-se para uma hipotética saída da Grécia da zona do euro, segundo afirmou o comissário europeu de Comércio, Karel De Gucht.

Em uma entrevista ao jornal belga "De Standaard" publicada nesta sexta-feira, De Gucht destacou que a zona do euro sobreviveria a essa situação apesar da "confusão enorme" que isso geraria.

"Há um ano e meio havia perigo de um efeito dominó, mas hoje há, tanto no seio do BCE como da Comissão Europeia, serviços que estudam cenários de emergência caso a Grécia não siga adiante", indicou o político belga.

De Gucht ressaltou, em todo caso, que uma saída grega do euro só aumentaria os problemas do país e da eurozona e opinou que o cumprimento dos atuais compromissos por parte de Atenas é a "única opção razoável".

Segundo o comissário, romper com a moeda única representaria para a Grécia a impossibilidade de financiar-se.

"Atualmente, ainda podem fazer isso, com muitos problemas, através do Fundo Monetário Internacional (FMI) e da Europa. Mas ninguém mais lhes emprestará um centavo", comentou.

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Em uma entrevista ao jornal belga "De Standaard" publicada nesta sexta-feira, De Gucht destacou que a zona do euro sobreviveria a essa situação apesar da "confusão enorme" que isso geraria.

"Há um ano e meio havia perigo de um efeito dominó, mas hoje há, tanto no seio do BCE como da Comissão Europeia, serviços que estudam cenários de emergência caso a Grécia não siga adiante", indicou o político belga.

De Gucht ressaltou, em todo caso, que uma saída grega do euro só aumentaria os problemas do país e da eurozona e opinou que o cumprimento dos atuais compromissos por parte de Atenas é a "única opção razoável".

Segundo o comissário, romper com a moeda única representaria para a Grécia a impossibilidade de financiar-se.

"Atualmente, ainda podem fazer isso, com muitos problemas, através do Fundo Monetário Internacional (FMI) e da Europa. Mas ninguém mais lhes emprestará um centavo", comentou.

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