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Emprego na indústria brasileira cai 0,4% em março, diz IBGE

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística manteve o dado sobre o emprego industrial, com alta de 0,1%

Emprego recuou 1,2% na comparação com igual mês de 2011 (Germano Lüders/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de maio de 2012 às 10h10.

São Paulo - O emprego na indústria brasileira caiu 0,4 por cento em março sobre fevereiro e recuou 1,2 por cento na comparação com igual mês de 2011, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ) nesta sexta-feira.

Na comparação anual, a queda de 1,2 por cento foi o sexto resultado negativo consecutivo e o mais forte desde dezembro de 2009, quando recuou 2,4 por cento, informou o IBGE. O contingente de trabalhadores sofreu redução em nove das 14 áreas pesquisadas, sendo que o principal impacto negativo veio de São Paulo, com queda de 3,2 por cento.

Em relação a fevereiro, o IBGE manteve o dado sobre o emprego industrial, com alta de 0,1 por cento.

O índice acumulado nos três primeiros meses de 2012 recuou 0,8 por cento na comparação com igual período do ano anterior. No acumulado dos últimos 12 meses foi registrado avanço de 0,2 por cento em março passado, prosseguindo com a redução no ritmo de crescimento iniciada em fevereiro de 2011, quando a taxa atingiu 3,9 por cento.

Por sua vez, o número de horas pagas caiu 1,2 por cento em março em relação a fevereiro, praticamente compensando a expansão de 1,3 por cento registrada em fevereiro.

Na comparação com março de 2011, o número de horas pagas recuou 1,5 por cento, a sétima taxa negativa consecutiva nesse tipo de comparação e a mais forte desde novembro, quando caiu 1,6 por cento.

No acumulado dos últimos 12 meses, o número de horas pagas mostrou queda de 0,4 por cento em março, a queda mais intensa desde junho de 2010, quando recuou 0,9 por cento, permanecendo na trajetória descendente iniciada em fevereiro de 2011 (4,5 por cento).

A produção industrial mostrou sinais de piora em março, ao cair 0,5 por cento frente a fevereiro, evidenciando dificuldades para que a indústria se recupere, segundo dados divulgados pelo IBGE.

O setor industrial, apesar dos esforços do governo, já vinha dando sinais de que ainda patina. Por exemplo, o Índice de Gerentes de Compras de Produção Industrial (PMI, na sigla em inglês) do instituto Markit divulgado na quarta-feira recuou para 49,3 em abril, ante 51,1 em março.


Ao ficar abaixo da marca de 50 pontos, que separa contração da expansão, depois de três meses seguidos acima desse nível, o índice aponta para "a primeira deterioração nas condições operacionais do setor industrial em 2012", segundo o instituto.

Na última quarta-feira, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) informou que a utilização da capacidade instalada (UCI) na indústria brasileira caiu para 81,5 por cento em março, contra 82 por cento em fevereiro, de acordo com dados dessazonalizados.

Recentemente, o governo lançou um pacote de estímulo à indústria que englobou desde a desoneração da folha de pagamentos de alguns setores até novos aportes oficiais ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), de 45 bilhões de reais. O objetivo é garantir um crescimento da economia brasileira na casa de 4 por cento neste ano.

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São Paulo - O emprego na indústria brasileira caiu 0,4 por cento em março sobre fevereiro e recuou 1,2 por cento na comparação com igual mês de 2011, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ) nesta sexta-feira.

Na comparação anual, a queda de 1,2 por cento foi o sexto resultado negativo consecutivo e o mais forte desde dezembro de 2009, quando recuou 2,4 por cento, informou o IBGE. O contingente de trabalhadores sofreu redução em nove das 14 áreas pesquisadas, sendo que o principal impacto negativo veio de São Paulo, com queda de 3,2 por cento.

Em relação a fevereiro, o IBGE manteve o dado sobre o emprego industrial, com alta de 0,1 por cento.

O índice acumulado nos três primeiros meses de 2012 recuou 0,8 por cento na comparação com igual período do ano anterior. No acumulado dos últimos 12 meses foi registrado avanço de 0,2 por cento em março passado, prosseguindo com a redução no ritmo de crescimento iniciada em fevereiro de 2011, quando a taxa atingiu 3,9 por cento.

Por sua vez, o número de horas pagas caiu 1,2 por cento em março em relação a fevereiro, praticamente compensando a expansão de 1,3 por cento registrada em fevereiro.

Na comparação com março de 2011, o número de horas pagas recuou 1,5 por cento, a sétima taxa negativa consecutiva nesse tipo de comparação e a mais forte desde novembro, quando caiu 1,6 por cento.

No acumulado dos últimos 12 meses, o número de horas pagas mostrou queda de 0,4 por cento em março, a queda mais intensa desde junho de 2010, quando recuou 0,9 por cento, permanecendo na trajetória descendente iniciada em fevereiro de 2011 (4,5 por cento).

A produção industrial mostrou sinais de piora em março, ao cair 0,5 por cento frente a fevereiro, evidenciando dificuldades para que a indústria se recupere, segundo dados divulgados pelo IBGE.

O setor industrial, apesar dos esforços do governo, já vinha dando sinais de que ainda patina. Por exemplo, o Índice de Gerentes de Compras de Produção Industrial (PMI, na sigla em inglês) do instituto Markit divulgado na quarta-feira recuou para 49,3 em abril, ante 51,1 em março.


Ao ficar abaixo da marca de 50 pontos, que separa contração da expansão, depois de três meses seguidos acima desse nível, o índice aponta para "a primeira deterioração nas condições operacionais do setor industrial em 2012", segundo o instituto.

Na última quarta-feira, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) informou que a utilização da capacidade instalada (UCI) na indústria brasileira caiu para 81,5 por cento em março, contra 82 por cento em fevereiro, de acordo com dados dessazonalizados.

Recentemente, o governo lançou um pacote de estímulo à indústria que englobou desde a desoneração da folha de pagamentos de alguns setores até novos aportes oficiais ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), de 45 bilhões de reais. O objetivo é garantir um crescimento da economia brasileira na casa de 4 por cento neste ano.

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