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Em Doha, Dilma defende política fiscal do governo

"Dos 20 países do G-20, 17 hoje estão em situação de ter déficit fiscal. Nós estamos ali, no zero", disse a presidente

Dilma em Doha: segundo Dilma, o Brasil "não tem déficit nem superávit" (Roberto Stuckert Filho/Presidência da República)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2014 às 14h39.

Doha - Na entrevista que concedeu aos jornalistas brasileiros em Doha na escala para Austrália, onde participará do G20, a presidente Dilma Rousseff defendeu, nesta quarta-feira, 12, a política fiscal do governo e o projeto enviado ao Congresso que altera a meta de superávit na LDO.

"Dos 20 países do G-20, 17 hoje estão em situação de ter déficit fiscal. Nós estamos ali, no zero".

Ainda segundo Dilma, o Brasil "não tem déficit nem superávit".

"Estamos até em uma situação um pouco melhor. Temos uma das menores dívidas líquidas sobre o PIB: 35%. Nos países do G-20, a média é 60%".

A presidente deu a resposta ao ser questionada sobre o projeto de lei enviado ao Congresso que altera as regras do jogo da política fiscal e cria condições para um eventual déficit do setor público sem que a meta seja considerada descumprida pela legislação.

O governo sinalizou que poderá reduzir a meta de economia para pagamento de juros da dívida pública em 2015.

O envio da proposta de mudança na legislação foi necessário por causa do rombo das contas do governo, acelerado com o aumento dos gastos em período eleitoral, o que ampliou as incertezas e o risco de fechar o ano no vermelho pela primeira vez desde 1997.

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"Dos 20 países do G-20, 17 hoje estão em situação de ter déficit fiscal. Nós estamos ali, no zero".

Ainda segundo Dilma, o Brasil "não tem déficit nem superávit".

"Estamos até em uma situação um pouco melhor. Temos uma das menores dívidas líquidas sobre o PIB: 35%. Nos países do G-20, a média é 60%".

A presidente deu a resposta ao ser questionada sobre o projeto de lei enviado ao Congresso que altera as regras do jogo da política fiscal e cria condições para um eventual déficit do setor público sem que a meta seja considerada descumprida pela legislação.

O governo sinalizou que poderá reduzir a meta de economia para pagamento de juros da dívida pública em 2015.

O envio da proposta de mudança na legislação foi necessário por causa do rombo das contas do governo, acelerado com o aumento dos gastos em período eleitoral, o que ampliou as incertezas e o risco de fechar o ano no vermelho pela primeira vez desde 1997.

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