Em Doha, Dilma defende política fiscal do governo
"Dos 20 países do G-20, 17 hoje estão em situação de ter déficit fiscal. Nós estamos ali, no zero", disse a presidente
Da Redação
Publicado em 12 de novembro de 2014 às 14h39.
Doha - Na entrevista que concedeu aos jornalistas brasileiros em Doha na escala para Austrália, onde participará do G20, a presidente Dilma Rousseff defendeu, nesta quarta-feira, 12, a política fiscal do governo e o projeto enviado ao Congresso que altera a meta de superávit na LDO.
"Dos 20 países do G-20, 17 hoje estão em situação de ter déficit fiscal. Nós estamos ali, no zero".
Ainda segundo Dilma, o Brasil "não tem déficit nem superávit".
"Estamos até em uma situação um pouco melhor. Temos uma das menores dívidas líquidas sobre o PIB: 35%. Nos países do G-20, a média é 60%".
A presidente deu a resposta ao ser questionada sobre o projeto de lei enviado ao Congresso que altera as regras do jogo da política fiscal e cria condições para um eventual déficit do setor público sem que a meta seja considerada descumprida pela legislação.
O governo sinalizou que poderá reduzir a meta de economia para pagamento de juros da dívida pública em 2015.
O envio da proposta de mudança na legislação foi necessário por causa do rombo das contas do governo, acelerado com o aumento dos gastos em período eleitoral, o que ampliou as incertezas e o risco de fechar o ano no vermelho pela primeira vez desde 1997.
Doha - Na entrevista que concedeu aos jornalistas brasileiros em Doha na escala para Austrália, onde participará do G20, a presidente Dilma Rousseff defendeu, nesta quarta-feira, 12, a política fiscal do governo e o projeto enviado ao Congresso que altera a meta de superávit na LDO.
"Dos 20 países do G-20, 17 hoje estão em situação de ter déficit fiscal. Nós estamos ali, no zero".
Ainda segundo Dilma, o Brasil "não tem déficit nem superávit".
"Estamos até em uma situação um pouco melhor. Temos uma das menores dívidas líquidas sobre o PIB: 35%. Nos países do G-20, a média é 60%".
A presidente deu a resposta ao ser questionada sobre o projeto de lei enviado ao Congresso que altera as regras do jogo da política fiscal e cria condições para um eventual déficit do setor público sem que a meta seja considerada descumprida pela legislação.
O governo sinalizou que poderá reduzir a meta de economia para pagamento de juros da dívida pública em 2015.
O envio da proposta de mudança na legislação foi necessário por causa do rombo das contas do governo, acelerado com o aumento dos gastos em período eleitoral, o que ampliou as incertezas e o risco de fechar o ano no vermelho pela primeira vez desde 1997.