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Economista vê impacto de 0,6 p.p no IPCA com desoneração

O cálculo é do diretor de Pesquisas Macroeconômicas do Bradesco, Octavio de Barros

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Da Redação

Publicado em 11 de março de 2013 às 13h19.

São Paulo - Se toda a desoneração da cesta básica anunciada na sexta-feira (08) pela presidente Dilma Rousseff for repassada ao consumidor, o impacto sobre o IPCA será de 0,60 ponto porcentual.

O cálculo é do diretor de Pesquisas Macroeconômicas do Bradesco, Octavio de Barros. Mas ele não espera que o impacto na inflação ocorra de forma integral. "Creio que não será tudo repassado, mas a maior parte é bem provável", afirma o economista e diretor do Bradesco. "Parece justo considerarmos inicialmente 0,40 ponto porcentual em nossas projeções."

Pelas contas de Barros, o impacto da desoneração do PIS/Cofins no preço do açúcar será de 0,07 ponto porcentual; nas carnes, de 0,36 ponto; no óleo de soja, de 0,05 ponto; no café, de 0,04 ponto porcentual; e nos produtos de higiene, de 0,08 ponto porcentual.

Na sexta-feira (08), a presidente Dilma anunciou em rede de rádio e televisão a redução do PIS/Cofins de 9,25% para zero para carnes, café, óleo, manteiga, açúcar e papel higiênico.

A pasta de dente e o sabonete eram tributados em 12,5% e também tiveram a alíquota de PIS/Cofins zerada. No caso de açúcar e sabonete, o IPI caiu de 5% para zero. Os demais produtos da cesta básica (leite, feijão, arroz, farinha de trigo ou massa, batata, legumes, pão e frutas) já tinham PIS/Cofins e IPI zero.

Assim, pelas contas do Bradesco, o IPCA fecharia em 0,35% em março, em 0,23% em abril e em 0,15% em maio. No ano, de acordo com Barros, o IPCA fecharia em 5,25%.

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