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Economia mundial precisa de estímulos, diz Dilma

Dilma Rousseff também pediu que os países que fazem parte do FMI levem adiante o acordo sobre as reformas na Instituiçã

A presidente do Brasil, Dilma Rousseff conversa com a chanceler alemã Angela Merkel em reunião do G20 (Roberto Stuckert Filho/Presidência da República)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de junho de 2012 às 23h09.

Los Cabos, México - A presidente Dilma Rousseff pediu nesta terça-feira que a União Europeia implemente "medidas adequadas" para lidar com a crise de dívida. Medidas que apenas reduzem os déficits orçamentários "não são suficientes para restaurar a saúde financeira e fiscal na Europa ou em qualquer outro lugar, por isso os países em todo o mundo devem também implementar programas de estímulos para ajudar a expandir o crescimento econômico', afirmou Dilma, após deixar a reunião do G-20 no México.

O governo alemão, liderado pela chanceler Angela Merkel, insistiu que os países europeus como Grécia, Irlanda e Portugal que precisaram de ajuda para pagar suas dívidas façam cortes em seus déficits orçamentários como resposta à ajuda. Os alemães, por sua vez, resistiram na adoção de programas de gastos para ajudar a estimular o crescimento econômico. Existe a percepção da importância do corte de déficit junto com a necessidade de crescimento", acrescentou a presidente brasileira.

Dilma Rousseff também pediu que os países que fazem parte do Fundo Monetário Internacional levem adiante o acordo sobre as reformas na Instituição. Brasil, China e outras economias do mercado emergente querem aumentar seu poder de voto no FMI de forma a refletir o aumento da importância de suas economias.

Os chamados países do Brics - Brasil, Rússia, China e África do Sul disseram na segunda-feira que disponibilizarão de forma conjunta US$ 75 bilhões ao FMI para aumentar o poder de fogo do órgão com vistas a conter qualquer ampliação de crise fiscal e de dívida na Europa. Países que estão atualmente mal representados no FMI estão resistindo às mudanças, afirmou Dilma.

A presidente pediu o retorno das conversações comerciais na rodada Doha, como forma de lidar com práticas comerciais injustas. Discussões anteriores em Doha reconheceram que este tipo de prática precisa ser corrigido, mas novas negociações foram adiadas por causa da crise econômica global, explicou Dilma. Os países que mais se beneficiam deste tipo de prática estão ganhando tempo com o atraso nas novas negociações, reclamou Dilma. As informações são da Dow Jones.

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O governo alemão, liderado pela chanceler Angela Merkel, insistiu que os países europeus como Grécia, Irlanda e Portugal que precisaram de ajuda para pagar suas dívidas façam cortes em seus déficits orçamentários como resposta à ajuda. Os alemães, por sua vez, resistiram na adoção de programas de gastos para ajudar a estimular o crescimento econômico. Existe a percepção da importância do corte de déficit junto com a necessidade de crescimento", acrescentou a presidente brasileira.

Dilma Rousseff também pediu que os países que fazem parte do Fundo Monetário Internacional levem adiante o acordo sobre as reformas na Instituição. Brasil, China e outras economias do mercado emergente querem aumentar seu poder de voto no FMI de forma a refletir o aumento da importância de suas economias.

Os chamados países do Brics - Brasil, Rússia, China e África do Sul disseram na segunda-feira que disponibilizarão de forma conjunta US$ 75 bilhões ao FMI para aumentar o poder de fogo do órgão com vistas a conter qualquer ampliação de crise fiscal e de dívida na Europa. Países que estão atualmente mal representados no FMI estão resistindo às mudanças, afirmou Dilma.

A presidente pediu o retorno das conversações comerciais na rodada Doha, como forma de lidar com práticas comerciais injustas. Discussões anteriores em Doha reconheceram que este tipo de prática precisa ser corrigido, mas novas negociações foram adiadas por causa da crise econômica global, explicou Dilma. Os países que mais se beneficiam deste tipo de prática estão ganhando tempo com o atraso nas novas negociações, reclamou Dilma. As informações são da Dow Jones.

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