Economia fraca pressiona pedidos de recuperações judiciais
No acumulado do ano, as solicitações aumentaram 46,7% ao passar de 775 para 1.137 ações, o maior volume desde 2006
Da Redação
Publicado em 2 de dezembro de 2015 às 12h00.
Os pedidos de recuperações judiciais , em novembro último, ultrapassaram o dobro do volume registrado em igual mês do ano passado, com alta de 114%, totalizando 112 requerimentos ante 57.
Sobre outubro último, houve expansão de 19,6% com 122 requerimentos ante 102.
No acumulado do ano, as solicitações aumentaram 46,7% ao passar de 775 para 1.137 ações, o maior volume desde 2006, quando começou a vigorar a Nova Lei de Falências .
Os dados são da pesquisa sobre o Indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações.
A maior demanda neste ano até novembro último foi de micro e pequenas empresas com um total de 589 pedidos.
No mesmo período, as empresas de médio porte fizeram 327 solicitações e as de grande porte, 221.
No mês passado, as micros e pequenas empresas entraram com 72 pedidos; as de médio de porte com 26 e as grandes com 24.
Na análise dos economistas da Serasa Experian, esse crescimento é consequência do desaquecimento da economia e do dinheiro mais caro.
“A ampliação do quadro recessivo da economia, o encarecimento das linhas de crédito às empresas e os impactos da alta do dólar sobre os custos produtivos estão minando a capacidade financeira das empresas, impulsionando os requerimentos de recuperações judiciais”, acrescentou a Serasa.
Já os pedidos de falências tiveram alta de 8,9% em novembro sobre o mês anterior totalizando 171 processos ante 157. Esse volume foi 33,6% maior do que em novembro de 2014 (128).
No acumulado do ano, ocorreu um avanço de 7,9% com 1.654 pedidos ante 1.533. Desse total, 850 foram de micro e pequenas empresas; 392 de médias empresas e 412 de grandes empresas.
Os pedidos de recuperações judiciais , em novembro último, ultrapassaram o dobro do volume registrado em igual mês do ano passado, com alta de 114%, totalizando 112 requerimentos ante 57.
Sobre outubro último, houve expansão de 19,6% com 122 requerimentos ante 102.
No acumulado do ano, as solicitações aumentaram 46,7% ao passar de 775 para 1.137 ações, o maior volume desde 2006, quando começou a vigorar a Nova Lei de Falências .
Os dados são da pesquisa sobre o Indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações.
A maior demanda neste ano até novembro último foi de micro e pequenas empresas com um total de 589 pedidos.
No mesmo período, as empresas de médio porte fizeram 327 solicitações e as de grande porte, 221.
No mês passado, as micros e pequenas empresas entraram com 72 pedidos; as de médio de porte com 26 e as grandes com 24.
Na análise dos economistas da Serasa Experian, esse crescimento é consequência do desaquecimento da economia e do dinheiro mais caro.
“A ampliação do quadro recessivo da economia, o encarecimento das linhas de crédito às empresas e os impactos da alta do dólar sobre os custos produtivos estão minando a capacidade financeira das empresas, impulsionando os requerimentos de recuperações judiciais”, acrescentou a Serasa.
Já os pedidos de falências tiveram alta de 8,9% em novembro sobre o mês anterior totalizando 171 processos ante 157. Esse volume foi 33,6% maior do que em novembro de 2014 (128).
No acumulado do ano, ocorreu um avanço de 7,9% com 1.654 pedidos ante 1.533. Desse total, 850 foram de micro e pequenas empresas; 392 de médias empresas e 412 de grandes empresas.