Economia

Economia dos EUA está "melhorando", diz Evans, do Fed

Sua previsão é de que o Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano crescerá 2,5% este ano e 3,5% em 2014


	Para Evans, a política monetária do Fed, o banco central dos EUA, continua sendo "apropriada" e ajudará a gerar mais avanços substanciais no mercado de trabalho no ano que vem
 (REUTERS/Larry Downing)

Para Evans, a política monetária do Fed, o banco central dos EUA, continua sendo "apropriada" e ajudará a gerar mais avanços substanciais no mercado de trabalho no ano que vem (REUTERS/Larry Downing)

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Da Redação

Publicado em 16 de abril de 2013 às 14h30.

Chicago - O presidente do Federal Reserve de Chicago, Charles Evans, disse nesta terça-feira que a economia dos EUA está "definitivamente melhorando", apesar do impacto de cortes de gastos federais e da fragilidade das finanças dos Estados.

Sua previsão é de que o Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano crescerá 2,5% este ano e 3,5% em 2014.

Para Evans, a política monetária do Fed, o banco central dos EUA, continua sendo "apropriada" e ajudará a gerar mais avanços substanciais no mercado de trabalho no ano que vem.

"A demanda reprimida...está prestes a se tornar demanda real", disse Evans, durante discurso em Chicago, citando a recuperação do setor imobiliário residencial e de seu impacto nas compras de bens duráveis.

Evans é membro votante do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) e tem se concentrando principalmente na redução do desemprego.

Evans disse também esperar que a postura acomodatícia do Fed continue até o fim do ano, visto que os formuladores de política do Fed esperam que a taxa de desemprego caia a "pelo menos" 6,5%, do nível atual de 7,7%. O chefe do Fed de Chicago não prevê um "repique" da inflação, mas ressaltou que a política monetária será repensada se a taxa ultrapassar 2,5%.

Apesar do tom otimista, Evans afirmou que a economia norte-americana enfrenta obstáculos como a "restrição fiscal" causada por cortes de gastos do governo e pela difícil situação das finanças estaduais que, segundo ele, tem um impacto de 1,25 ponto porcentual no crescimento econômico.

"O que me deixa acordado à noite é a experiência do Japão", disse ele, referindo-se ao problema da deflação no país e à falta de uma região do mundo que sirva como "motor de crescimento". As informações são da Dow Jones.

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