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Economia criativa emprega mais e paga melhor no Brasil

Número de profissionais criativos praticamente duplicou na última década e salário médio é de R$ 5.422, o triplo da média nacional

Gerente de Projetos/PMO (Getty Images)

João Pedro Caleiro

Publicado em 11 de dezembro de 2014 às 16h04.

São Paulo - Mídia, cultura, design, moda , biotecnologia, pesquisa e desenvolvimento, arquitetura : tudo isso é parte da chamada economia criativa , que cresceu de forma expressiva no Brasil nos últimos dez anos, de acordo com um levantamento divulgado hoje pela Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro).

O PIB da indústria criativa foi de R$ 126 bilhões em 2013, cerca de 2,6% do total, acima dos 2,1% registrados em 2004. O avanço em termos reais foi de 69,8%, maior do que o crescimento de 36,4% do PIB como um todo.

O mercado de trabalho subiu ainda mais, 90%, atingindo 892 mil trabalhadores formais (ou 1,8% do total). Metade dos profissionais criativos estão concentrados em dois estados: São Paulo e Rio de Janeiro.

Em São Paulo, chama a atenção a importância dos publicitários: um exército de 80 mil profissionais que respondem por 23% da classe criativa do estado.

No Rio de Janeiro, a maior participação é dos trabalhadores envolvidos em pesquisa e desenvolvimento: 32 mil pessoas, ou 29,5% do total. É este também o tipo de profissional criativo que ganha mais tanto no estado (R$ 14.510) e no país (R$ 9.990).

Em média, os profissionais da indústria criativa ganham R$ 5.422 por mês, o triplo da média nacional (R$ 2.073).

Na comparação com 2014, os maiores aumentos reais de salário foram nos segmentos que apresentavam, até então, menor remuneração, como Moda (alta de 42,1%), Música (alta de 33,3%) e Audiovisual (alta de 32,7%).

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O PIB da indústria criativa foi de R$ 126 bilhões em 2013, cerca de 2,6% do total, acima dos 2,1% registrados em 2004. O avanço em termos reais foi de 69,8%, maior do que o crescimento de 36,4% do PIB como um todo.

O mercado de trabalho subiu ainda mais, 90%, atingindo 892 mil trabalhadores formais (ou 1,8% do total). Metade dos profissionais criativos estão concentrados em dois estados: São Paulo e Rio de Janeiro.

Em São Paulo, chama a atenção a importância dos publicitários: um exército de 80 mil profissionais que respondem por 23% da classe criativa do estado.

No Rio de Janeiro, a maior participação é dos trabalhadores envolvidos em pesquisa e desenvolvimento: 32 mil pessoas, ou 29,5% do total. É este também o tipo de profissional criativo que ganha mais tanto no estado (R$ 14.510) e no país (R$ 9.990).

Em média, os profissionais da indústria criativa ganham R$ 5.422 por mês, o triplo da média nacional (R$ 2.073).

Na comparação com 2014, os maiores aumentos reais de salário foram nos segmentos que apresentavam, até então, menor remuneração, como Moda (alta de 42,1%), Música (alta de 33,3%) e Audiovisual (alta de 32,7%).

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