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Economia argentina cai 0,3% em setembro, quarto mês seguido de retração

Na comparação anualizada, a atividade econômica do país recuou 3,3%

Economia argentina: retração de 0,3% em setembro reforça cenário de instabilidade (AFP/AFP)
Agência o Globo

Agência de notícias

Publicado em 23 de novembro de 2024 às 15h05.

A economia argentina registrou uma retração de 0,3% em setembro, na comparação com o mês anterior. O resultado surpreendeu negativamente analistas, que projetavam um crescimento de 0,9%. Na comparação anual, a atividade econômica caiu 3,3%, segundo dados divulgados pelo governo na última sexta-feira, 22. Esse é o quarto mês consecutivo de queda na atividade econômica do país.

Nos primeiros nove meses de 2024, a economia acumulou uma retração de 3,1% em relação ao mesmo período de 2023.

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Setores em destaque

Entre os setores analisados pelo EMAE (Estimador Mensal da Atividade Econômica), quatro apresentaram melhora em setembro, comparados ao mesmo mês de 2023. Os destaques foram:

Sinais de recuperação

Embora ainda enfrente retração, a segunda maior economia da América do Sul começa a mostrar sinais de recuperação. Em setembro, os salários cresceram acima da inflação pelo sexto mês consecutivo. O consumo das famílias e a produção industrial também registraram ganhos nos últimos meses.

A inflação segue em desaceleração constante, enquanto os índices de pobreza, acompanhados de perto pela nova gestão de Javier Milei, mostram uma leve redução após atingir o maior patamar em 20 anos.

Previsões econômicas

Economistas consultados pelo Banco Central da Argentina estimam que o Produto Interno Bruto (PIB) do país deve encolher 3,6% em 2024. Apesar disso, projeta-se uma recuperação para 2025, com crescimento também de 3,6%.

A consistência nos sinais de recuperação e a redução da inflação são aspectos centrais para reverter o cenário de retração econômica.

Economias mundiais que mais cresceram no 1º trimestre de 2024

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