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Dólar alto deve beneficiar montadoras no médio prazo

Segundo presidente da associação, moeda só deve melhorar a competitividade das fabricantes de veículos a médio e longo prazos

Carros novos estacionados em pátio da fábrica da Volkswagen em São Bernardo do Campo, São Paulo (Paulo Whitaker)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de setembro de 2013 às 20h47.

Brasília - O dólar mais alto só deve melhorar a competitividade das fabricantes de veículos a médio e longo prazos, disse nesta terça-feira o presidente da Anfavea, associação que representa as montadoras de veículos, Luiz Moan, após encontro com o ministro da Fazenda, Guido Mantega .

"Temos, com a subida do dólar, impacto no custo de produção e impacto positivo na rentabilidade das exportações, achamos que nesse momento está equilibrado", disse.

Questionado sobre se o aumento dos custos decorrente da mudança do patamar cambial pode provocar elevação dos preços dos veículos, Moan disse que decisão de repasse da elevação dos custos de produção cabe a cada companhia.

"Toda decisão de preço é individual das montadoras", comentou. "Preço e custo cada um cuida do seu", acrescentou.

O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) e também o presidente-executivo da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), Alarico Assumpção Jr., estiveram com o ministro da Fazenda para avaliação de conjuntura.

Os dois dirigentes traçaram um quadro positivo da indústria automotiva e da distribuição de veículos, com previsão de expansão para os próximos meses e para o consolidado de 2013 em comparação a 2012.

A Anfavea reiterou projeção de expansão entre 1 e 2 por cento no licenciamento de veículos, de 12 por cento para a produção e de 20 por cento para as exportações.

Já a Fenabrave previu alta de 1 por cento no volume de vendas no mercado interno este ano, devendo fechar pouco acima das 3,6 milhões de unidades comercializadas no ano passado "Nos próximos meses poderemos melhorar mês a mês", afirmou. "Esse é um volume considerável, que mantém o Brasil num distanciamento positivo em relação as outras nações em termos de mercado automotivo", comentou Assumpção Jr.

De acordo com os dois dirigentes, durante a reunião com Mantega não foi tratada a questão de uma eventual recomposição do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) no setor automotivo. (Por Luciana Otoni)

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Brasília - O dólar mais alto só deve melhorar a competitividade das fabricantes de veículos a médio e longo prazos, disse nesta terça-feira o presidente da Anfavea, associação que representa as montadoras de veículos, Luiz Moan, após encontro com o ministro da Fazenda, Guido Mantega .

"Temos, com a subida do dólar, impacto no custo de produção e impacto positivo na rentabilidade das exportações, achamos que nesse momento está equilibrado", disse.

Questionado sobre se o aumento dos custos decorrente da mudança do patamar cambial pode provocar elevação dos preços dos veículos, Moan disse que decisão de repasse da elevação dos custos de produção cabe a cada companhia.

"Toda decisão de preço é individual das montadoras", comentou. "Preço e custo cada um cuida do seu", acrescentou.

O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) e também o presidente-executivo da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), Alarico Assumpção Jr., estiveram com o ministro da Fazenda para avaliação de conjuntura.

Os dois dirigentes traçaram um quadro positivo da indústria automotiva e da distribuição de veículos, com previsão de expansão para os próximos meses e para o consolidado de 2013 em comparação a 2012.

A Anfavea reiterou projeção de expansão entre 1 e 2 por cento no licenciamento de veículos, de 12 por cento para a produção e de 20 por cento para as exportações.

Já a Fenabrave previu alta de 1 por cento no volume de vendas no mercado interno este ano, devendo fechar pouco acima das 3,6 milhões de unidades comercializadas no ano passado "Nos próximos meses poderemos melhorar mês a mês", afirmou. "Esse é um volume considerável, que mantém o Brasil num distanciamento positivo em relação as outras nações em termos de mercado automotivo", comentou Assumpção Jr.

De acordo com os dois dirigentes, durante a reunião com Mantega não foi tratada a questão de uma eventual recomposição do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) no setor automotivo. (Por Luciana Otoni)

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