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Dilma volta a rejeitar reajustes ao Judiciário

A presidente Dilma alegou a sua preocupação com a crise econômica "cujas consequências ainda não são totalmente conhecidas"

Dilma Rousseff: presidente repetiu o discurso que tem feito ao longo do tempo para rejeitar qualquer tipo de reajuste neste momento (©AFP / Evaristo Sa)
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Da Redação

Publicado em 23 de julho de 2012 às 23h59.

Brasília - O reajuste do Judiciário foi um dos temas da conversa da presidente Dilma Rousseff com o presidente do Supremo Tribunal Federal, Ayres Britto, em audiência nesta segunda, no Palácio do Planalto. Ayres Britto voltou a tratar do pleito do Judiciário de "revisão salarial de juízes e servidores", que são, em média, de 33%, mas que atingem 56% para algumas categorias. De acordo com o Supremo, "as conversas continuam".

Mas a presidente Dilma repetiu o discurso que tem feito ao longo do tempo para rejeitar qualquer tipo de reajuste neste momento. Alegou a sua preocupação com a crise econômica cujas consequências ainda não são totalmente conhecidas e que não há margem fiscal para conceder reajustes neste momento, já que o governo tem dado prioridade ao enfrentamento da crise, com preservação do emprego de quem não tem estabilidade.

Na conversa, o presidente do STF tratou ainda da segurança de juízes que estão sendo ameaçados. Ayres Britto mostrou-se muito preocupado com a gravidade destas ameaças, disse que a corregedoria já está à frente da apuração dos fatos e a presidente teria informado que ia conversar com o Ministro da Justiça sobre a segurança destas autoridades.

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Mas a presidente Dilma repetiu o discurso que tem feito ao longo do tempo para rejeitar qualquer tipo de reajuste neste momento. Alegou a sua preocupação com a crise econômica cujas consequências ainda não são totalmente conhecidas e que não há margem fiscal para conceder reajustes neste momento, já que o governo tem dado prioridade ao enfrentamento da crise, com preservação do emprego de quem não tem estabilidade.

Na conversa, o presidente do STF tratou ainda da segurança de juízes que estão sendo ameaçados. Ayres Britto mostrou-se muito preocupado com a gravidade destas ameaças, disse que a corregedoria já está à frente da apuração dos fatos e a presidente teria informado que ia conversar com o Ministro da Justiça sobre a segurança destas autoridades.

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