Economia

Dilma pede o fim do embargo econômico a Cuba

De acordo com ela, a ilha caribenha está em processo de mudança de seu sistema econômico e o embargo é um impedimento para o avanço


	Dilma: "o progresso de Cuba é prejudicado pelo embargo econômico, que prejudica a sua população"
 (Mike Segar/Reuters)

Dilma: "o progresso de Cuba é prejudicado pelo embargo econômico, que prejudica a sua população" (Mike Segar/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2012 às 14h04.

São Paulo - A presidente da República, Dilma Rousseff, pediu nesta terça-feira, durante discurso na 67ª Assembleia-Geral das Nações Unidas, em Nova York, o fim do embargo econômico contra Cuba. De acordo com ela, a ilha caribenha está em processo de mudança de seu sistema econômico e o embargo é um impedimento para o avanço do país. "O progresso de Cuba é prejudicado pelo embargo econômico, que prejudica a sua população".

Se referindo a "país irmão", a presidente pediu o apoio dos países-membros da ONU para o fim do embargo econômico. "É chegada a hora de acabar com esse anacronismo do embargo", afirmou. "Para seguir em frente, Cuba precisa do apoio de todos."

No discurso, Dilma disse, ainda, que o Brasil segue "empenhado" em trabalhar por um ambiente de democracia e paz. Que atuará para manter a sua região de influência livre de armas de destruição em massa e defendeu a integração entre os países da região, seja por meio do Mercosul seja pela União de Nações Sul-Americanas (Unasul). "Integração e democracia são princípios inseparáveis", completou.

Dilma encerrou o discurso pedindo aos representantes dos países presentes à 67ª Assembleia-Geral respeito às diferenças, igualdade e inclusão social. Para isso, invocou o espírito olímpico. "Proponho que todas as nações se deixem iluminar pelos ideais da chama olímpica" vista durante a Olimpíada de Londres. Dilma citou a importância da ONU na relação entre países em um quadro mundial de multipolaridade. "É preciso que, na multipolaridade, cooperação predomine sobre confronto", para completar: "A ONU é extremamente necessária nesse cenário de multipolaridade que nós nos encontramos".

Acompanhe tudo sobre:América LatinaCubaDilma RousseffEstados Unidos (EUA)Metrópoles globaisNova YorkONUPaíses ricosPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor