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Dilma: Brasil não vai pagar por crise que não é dele

A presidente disse ainda que é preciso ter a “humildade de cooperação” com os países que estão enfrentando o problema

Dilma Rousseff: "como nossa raiz está no nossos mercado interno, nossa capacidade de resistência e muito elevada” (Roberto Stuckert Filho/PR)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2011 às 13h52.

Brasília - Ao discursar hoje (14) em Porto Alegre, a presidente Dilma Rousseff disse que o Brasil não irá pagar por uma crise financeira gerada por outros países e que é preciso ter a “humildade de cooperação” com os que estão enfrentando o problema.

“Não, não vamos deixar que o Brasil pague por uma crise que não é dele”, destacou durante o discurso de assinatura do Plano Brasil sem Miséria com governadores da Região Sul.

A presidente citou o Fundo Monetário Brasileiro (FMI), ao lembrar que o país passou de devedor a credor do fundo e disse que possivelmente o Brasil terá maior participação na instituição e, assim, não aceitará que alguns critérios que foram impostos pelo FMI ao Brasil, no passado, sejam impostos a outros países.

Dilma reiterou também que a maior arma do país para enfrentar a crise é a força do mercado interno. "Como nossa raiz está no nossos mercado interno, nossa capacidade de resistência e muito elevada”, disse.

Na avaliação de Dilma, países que enfrentam dificuldades financeiras passam por processo semelhante ao da dívida brasileira, a partir de 1982. “Vivemos nossa crise da dívida soberana e aprendemos muito com o que foram duas décadas sem crescimento.”

Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), o programa vai buscar retirar 716 mil pessoas da miséria no Sul do país. Os três estados da região – Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina – têm 61% da população mais pobre concentrada na área urbana.

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Brasília - Ao discursar hoje (14) em Porto Alegre, a presidente Dilma Rousseff disse que o Brasil não irá pagar por uma crise financeira gerada por outros países e que é preciso ter a “humildade de cooperação” com os que estão enfrentando o problema.

“Não, não vamos deixar que o Brasil pague por uma crise que não é dele”, destacou durante o discurso de assinatura do Plano Brasil sem Miséria com governadores da Região Sul.

A presidente citou o Fundo Monetário Brasileiro (FMI), ao lembrar que o país passou de devedor a credor do fundo e disse que possivelmente o Brasil terá maior participação na instituição e, assim, não aceitará que alguns critérios que foram impostos pelo FMI ao Brasil, no passado, sejam impostos a outros países.

Dilma reiterou também que a maior arma do país para enfrentar a crise é a força do mercado interno. "Como nossa raiz está no nossos mercado interno, nossa capacidade de resistência e muito elevada”, disse.

Na avaliação de Dilma, países que enfrentam dificuldades financeiras passam por processo semelhante ao da dívida brasileira, a partir de 1982. “Vivemos nossa crise da dívida soberana e aprendemos muito com o que foram duas décadas sem crescimento.”

Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), o programa vai buscar retirar 716 mil pessoas da miséria no Sul do país. Os três estados da região – Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina – têm 61% da população mais pobre concentrada na área urbana.

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