Economia

Dilma assina convênio para financiamento de armazéns no PR

Dilma Rousseff assinará convênio entre o Banco do Brasil e a Coamo, a maior cooperativa agrícola da América Latina, para o financiamento de 16 armazéns de grãos


	Colheita de grãos: Dilma ressaltou os investimentos no estado e no país em logística para o escoamento da produção de alimentos
 (ABr)

Colheita de grãos: Dilma ressaltou os investimentos no estado e no país em logística para o escoamento da produção de alimentos (ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de outubro de 2013 às 13h38.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff assinará hoje (4), em Campo Mourão (PR), um convênio entre o Banco do Brasil e a Coamo, a maior cooperativa agrícola da América Latina, para o financiamento de 16 armazéns de grãos, com capacidade de 268 mil toneladas. O banco emprestará R$ 110 milhões. Segundo a presidente, a criação de uma linha no valor de R$ 5 bilhões no Plano Safra 2013/2014 para financiar a armazenagem foi uma das principais inovações do programa e que o estado do Paraná, com sua vocação para o agronegócio, será um dos principais beneficiados.

Em entrevista concedida a rádios locais na chegada ao Aeroporto Regional de Maringá, Dilma ressaltou os investimentos no estado e no país em logística para o escoamento da produção de alimentos, como a construção e concessão de rodovias, ferrovias e portos. A presidente participará, em Campo Mourão, da assinatura de ordens de serviço da BR-158, no trecho entre Campo Mourão e Palmital, e da BR-487, no trecho entre Nova Brasília e Tuneiras do Oeste.

Para viabilizar e melhorar a infraestrutura das estradas vicinais, o primeiro caminho da produção para sair das propriedades rurais, a presidente ressaltou a importância da entrega de um kit com três máquinas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2 a municípios do estado com até 50 mil habitantes. Em Campo Mourão, serão entregues 44 retroescavadeiras, 103 motoniveladoras e 32 caminhões-caçamba a 154 municípios paranaenses.


Durante a entrevista, Dilma disse que o governo não leva em conta a filiação partidária de prefeitos e governadores na construção de obras e distribuição dos benefícios dos programas federais. Segundo ela, os governadores e prefeitos ajudam o governo federal no cadastramento dos beneficiários de diversos programas, como o Bolsa Família e são parceiros na execução. “Aqui no Paraná o governador é da oposição e temos o programa sendo realizado aqui”, disse a presidente, dando como exemplo a relação com o governador Beto Richa (PSDB).

Perguntada sobre o que achou da reação contra o Programa Mais Médicos, Dilma disse que considera ruim que haja resistência a algo que não visa a prejudicar os médicos brasileiros. Dilma explicou que os profissionais estrangeiros atenderão em áreas onde os médicos brasileiros não estão. Eles vão atuar na atenção básica à saúde – casos em que não é necessário tratamento hospitalar.

A presidente disse que é preciso melhorar cada vez mais os hospitais, construir unidades de pronto-atendimento, reformar postos de saúde, mas também proporcionar à população um atendimento médico mais humanizado, como os pacientes cobram, e sem ter que esperar muitos dias para isso.

Acompanhe tudo sobre:BancosBB – Banco do BrasilCoamoComércioCooperativasDilma RousseffEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasGrãosPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor