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Dieese: ICV desacelera e sobe 0,31% no mês de outubro

Taxa de inflação mostra desaceleração, conforme levantamento divulgado hoje pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos

Nos primeiros dez meses de 2011, o ICV acumulou elevação de 5,01%. Taxa mostra inflação em São Paulo (Mario Rodrigues/Veja SP)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de fevereiro de 2012 às 14h21.

São Paulo - A taxa de inflação na cidade de São Paulo mostrou desaceleração importante entre setembro e outubro, conforme levantamento divulgado hoje pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). No mês passado, o Índice do Custo de Vida (ICV) medido pela instituição registrou variação positiva de 0,31%, o que representou um número 0,38 ponto porcentual inferior ao de setembro, quando taxa de inflação foi de 0,69%.

Nos primeiros dez meses de 2011, o ICV acumulou elevação de 5,01%. Nos últimos 12 meses encerrados em outubro, a taxa acumulada atingiu 6,79%. De acordo com o Dieese, os grupos que mais colaboraram com o aumento da inflação em outubro foram Habitação (alta de 0,62%), Alimentação (0,33%), Saúde (0,34%), e Despesas Pessoais (0,35%). Juntos, representaram 0,30 ponto porcentual do total do ICV do mês passado.

Segundo os técnicos da instituição, o avanço de 0,62% do grupo Habitação foi resultado, principalmente, do reajuste na tarifa de água e esgoto na capital paulista. Em outubro, o ICV captou que o item diretamente ligado a esse tributo subiu 3,30% e respondeu por 0,07 ponto porcentual da inflação no município. "Cabe ressaltar os aumentos ocorridos no subgrupo da Locação, Impostos e Condomínio (0,60%), os quais contribuíram com 0,04 ponto no cálculo da taxa deste mês", destacaram, no material divulgado à imprensa.

No grupo Alimentação, os comportamentos em outubro foram distintos nos subgrupos. A parte de Produtos in Natura e Semielaborados apresentou variação positiva de apenas 0,02%, com divisão entre segmentos em queda, como Legumes (-10,94%), Hortaliças (-3,67%) e Raízes e tubérculos (-0,90%), e segmentos em alta, como Carnes (1,17%), com variação positiva em ambos os itens: bovina (1,19%) e suína (0,92%); Peixes e Frutos do Mar (1,10%) e Grãos (0,73%).

No mesmo grupo que compreende os alimentos, o subgrupo Indústria da Alimentação avançou 0,71% e teve como principais destaques as altas em café em pó (3,22%), leite em pó (2,34%), óleo (1,61%), pão francês (1,28%) e açúcar (-1,63%). No subgrupo Alimentação Fora do Domicílio (0,33%), os reajustes foram vistos em refeição principal (0,31%) e lanches (0,36%).

No grupo Saúde (0,34%), o aumento foi motivado, principalmente, pelo subgrupo da Assistência Médica (0,42%), consequência dos reajustes dos seguros e convênios médicos (0,47%), que contribuíram com 0,04 ponto porcentual no cálculo da inflação do mês de outubro.

Quanto ao grupo Despesas Pessoais, o Dieese apurou que o aumento de 0,35% foi influenciado especialmente pelo subgrupo da Higiene e Beleza (0,63%), com destaque para a alta nos seguintes produtos: papel higiênico (1,61%), desodorante (1,21%), sabonete (1,06%) e pasta de dente (0,80%).

Entre os demais grupos pesquisados pelo Dieese em outubro ficaram no terreno de altas os conjuntos de preço de Equipamentos (0,30%), Transporte (0,08%) e Vestuário (0,04%). No campo das quedas, ficaram os grupos Recreação (-0,47%), Despesas Diversas (-0,20%) e Educação e Leitura (-0,09%).

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Nos primeiros dez meses de 2011, o ICV acumulou elevação de 5,01%. Nos últimos 12 meses encerrados em outubro, a taxa acumulada atingiu 6,79%. De acordo com o Dieese, os grupos que mais colaboraram com o aumento da inflação em outubro foram Habitação (alta de 0,62%), Alimentação (0,33%), Saúde (0,34%), e Despesas Pessoais (0,35%). Juntos, representaram 0,30 ponto porcentual do total do ICV do mês passado.

Segundo os técnicos da instituição, o avanço de 0,62% do grupo Habitação foi resultado, principalmente, do reajuste na tarifa de água e esgoto na capital paulista. Em outubro, o ICV captou que o item diretamente ligado a esse tributo subiu 3,30% e respondeu por 0,07 ponto porcentual da inflação no município. "Cabe ressaltar os aumentos ocorridos no subgrupo da Locação, Impostos e Condomínio (0,60%), os quais contribuíram com 0,04 ponto no cálculo da taxa deste mês", destacaram, no material divulgado à imprensa.

No grupo Alimentação, os comportamentos em outubro foram distintos nos subgrupos. A parte de Produtos in Natura e Semielaborados apresentou variação positiva de apenas 0,02%, com divisão entre segmentos em queda, como Legumes (-10,94%), Hortaliças (-3,67%) e Raízes e tubérculos (-0,90%), e segmentos em alta, como Carnes (1,17%), com variação positiva em ambos os itens: bovina (1,19%) e suína (0,92%); Peixes e Frutos do Mar (1,10%) e Grãos (0,73%).

No mesmo grupo que compreende os alimentos, o subgrupo Indústria da Alimentação avançou 0,71% e teve como principais destaques as altas em café em pó (3,22%), leite em pó (2,34%), óleo (1,61%), pão francês (1,28%) e açúcar (-1,63%). No subgrupo Alimentação Fora do Domicílio (0,33%), os reajustes foram vistos em refeição principal (0,31%) e lanches (0,36%).

No grupo Saúde (0,34%), o aumento foi motivado, principalmente, pelo subgrupo da Assistência Médica (0,42%), consequência dos reajustes dos seguros e convênios médicos (0,47%), que contribuíram com 0,04 ponto porcentual no cálculo da inflação do mês de outubro.

Quanto ao grupo Despesas Pessoais, o Dieese apurou que o aumento de 0,35% foi influenciado especialmente pelo subgrupo da Higiene e Beleza (0,63%), com destaque para a alta nos seguintes produtos: papel higiênico (1,61%), desodorante (1,21%), sabonete (1,06%) e pasta de dente (0,80%).

Entre os demais grupos pesquisados pelo Dieese em outubro ficaram no terreno de altas os conjuntos de preço de Equipamentos (0,30%), Transporte (0,08%) e Vestuário (0,04%). No campo das quedas, ficaram os grupos Recreação (-0,47%), Despesas Diversas (-0,20%) e Educação e Leitura (-0,09%).

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