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Desemprego no Brasil cai a 5,8% em maio, recorde de baixa

É a menor taxa dos meses de maio desde 2002, quando iniciou a série histórica

O número veio melhor do que o esperado pelo mercado (Jorge Rosenberg/Veja)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de junho de 2012 às 09h45.

Rio de Janeiro - O desemprego brasileiro caiu para 5,8 por cento em maio, ante 6,0 por cento em abril, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira. Trata-se da menor taxa para meses de maio desde 2002, quando iniciou a série histórica.

O número veio melhor do que o esperado pelo mercado. Pesquisa da Reuters mostrou que, pela mediana das previsões de 15 analistas consultados, a taxa ficaria estável em 6 por cento no mês passado. As estimativas variaram entre 5,9 e 6,2 por cento.

Apesar da melhora no nível de desemprego, o rendimento médio da população ocupada registrou leve queda de 0,1 por cento no mês passado ante abril, para 1.725,60 reais. Na comparação com um ano antes, no entanto, subiu 4,9 por cento.

O IBGE informou ainda que a população ocupada cresceu 1,2 por cento em maio na comparação com abril e cresceu 2,5 por cento ante o mesmo período do ano anterior, totalizando 22,984 milhões de pessoas nas seis regiões metropolitanas avaliadas.

Já a população desocupada recuou 3,3 por cento em maio quando comparado com abril e registrou queda de 7,1 por cento sobre um ano antes, chegando a 1,414 milhão de pessoas. Os desocupados incluem tanto os empregados temporários dispensados quanto desempregados em busca de uma chance no mercado de trabalho.

O fortalecimento da renda e do emprego tem sido uma das principais armas do governo para evitar uma desaceleração ainda maior da economia brasileira, afetada pela crise internacional.

Diante do ritmo lento da atividade no Brasil, a equipe econômica da presidente Dilma Rousseff já abandonou a previsão inicial de crescimento de 4,5 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano e já fala em algo em torno de 3 por cento. O mercado, por sua vez, prevê expansão de apenas 2,30 por cento.

O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, afirmou nesta semana que a economia brasileira crescerá com ritmo de 4 por cento no quarto trimestre e acima de 4,5 por cento no primeiro semestre de 2013.


Para ele, esse cenário é sustentado justamente pela continuidade na geração de emprego e renda, além dos impulsos já dados pelo governo na economia.

O último foi na semana passada, quando foi anunciada uma linha de crédito de 20 bilhões de reais para que os Estados possam realizar investimentos em infraestrutura.

Segundo o IBGE, seis segmentos registraram alta nas contratações em maio sobre abril, com destaque para o de Educação, Saúde e Administração Pública, com alta de 2,7 por cento. Na ponto oposta, o segmento de Construção Civil apresentou queda de 2,9 por cento no período.

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Rio de Janeiro - O desemprego brasileiro caiu para 5,8 por cento em maio, ante 6,0 por cento em abril, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira. Trata-se da menor taxa para meses de maio desde 2002, quando iniciou a série histórica.

O número veio melhor do que o esperado pelo mercado. Pesquisa da Reuters mostrou que, pela mediana das previsões de 15 analistas consultados, a taxa ficaria estável em 6 por cento no mês passado. As estimativas variaram entre 5,9 e 6,2 por cento.

Apesar da melhora no nível de desemprego, o rendimento médio da população ocupada registrou leve queda de 0,1 por cento no mês passado ante abril, para 1.725,60 reais. Na comparação com um ano antes, no entanto, subiu 4,9 por cento.

O IBGE informou ainda que a população ocupada cresceu 1,2 por cento em maio na comparação com abril e cresceu 2,5 por cento ante o mesmo período do ano anterior, totalizando 22,984 milhões de pessoas nas seis regiões metropolitanas avaliadas.

Já a população desocupada recuou 3,3 por cento em maio quando comparado com abril e registrou queda de 7,1 por cento sobre um ano antes, chegando a 1,414 milhão de pessoas. Os desocupados incluem tanto os empregados temporários dispensados quanto desempregados em busca de uma chance no mercado de trabalho.

O fortalecimento da renda e do emprego tem sido uma das principais armas do governo para evitar uma desaceleração ainda maior da economia brasileira, afetada pela crise internacional.

Diante do ritmo lento da atividade no Brasil, a equipe econômica da presidente Dilma Rousseff já abandonou a previsão inicial de crescimento de 4,5 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano e já fala em algo em torno de 3 por cento. O mercado, por sua vez, prevê expansão de apenas 2,30 por cento.

O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, afirmou nesta semana que a economia brasileira crescerá com ritmo de 4 por cento no quarto trimestre e acima de 4,5 por cento no primeiro semestre de 2013.


Para ele, esse cenário é sustentado justamente pela continuidade na geração de emprego e renda, além dos impulsos já dados pelo governo na economia.

O último foi na semana passada, quando foi anunciada uma linha de crédito de 20 bilhões de reais para que os Estados possam realizar investimentos em infraestrutura.

Segundo o IBGE, seis segmentos registraram alta nas contratações em maio sobre abril, com destaque para o de Educação, Saúde e Administração Pública, com alta de 2,7 por cento. Na ponto oposta, o segmento de Construção Civil apresentou queda de 2,9 por cento no período.

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