Manifestantes protestam contra o desemprego em Madri, na Espanha (REUTERS/Sergio Perez)
Da Redação
Publicado em 30 de abril de 2013 às 07h44.
Bruxelas - O desemprego na zona do euro subiu um décimo em março com relação ao mês precedente e alcançou o recorde de 12,1%, informou nesta terça-feira o escritório comunitário de estatística, o Eurostat.
No conjunto da União Europeia (UE), o indicador se manteve estável no também recorde de 10,9%, enquanto a Espanha registrou alta de dois décimos e chegou a 26,7%.
Tanto nos países do euro como na UE, o desemprego aumentou 'significativamente' em comparação com março de 2012, quando os índices foram de 11% e 10,3%, respectivamente, segundo os dados anunciados pelo Eurostat.
No mês passado, existia na UE um total de 26,52 milhões de desempregados, dos quais 19,21 milhões na zona do euro, o que representa um aumento de 69.000 e 62.000 pessoas, respectivamente, em comparação com fevereiro.
As maiores taxas foram registradas na Grécia, com 27,2% (segundo os últimos dados disponíveis, de janeiro), Espanha (26,7%) e Portugal (17,5%), enquanto as mais baixas foram da Áustria (4,7%), Alemanha (5,4%) e Luxemburgo (5,7%).
Em comparação com março de 2012, o desemprego aumentou 1,1% na zona do euro e 0,6% no conjunto da UE.
Isto significou um aumento de 1,81 milhão de pessoas desempregadas no conjunto da UE e de 1,7 milhão na zona do euro, segundo as estimativas do Eurostat. Em termos anualizados, a taxa aumentou em dezenove Estados-membros e diminuiu em oito.
Os aumentos mais significativos se observaram na Grécia (de 21,5% a 27,2% entre janeiro de 2012 e janeiro de 2013), Chipre (de 10,7% até 14,2%), Espanha (de 24,1% até 26,7%) e Portugal (de 15,1% até 17,5%).
*Atualizado às 07h44