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Desaceleração do luxo na China pode não ser temporária

Segundo a britânica Burberry, desaceleração no ano passado pode ter sido mais do que uma fase passageira para o mercado de luxo

Casal passa na frente de uma loja da companhia britânica Burberry em Nanjing, na China (China Photos/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2013 às 16h18.

Paris - A desaceleração da China no ano passado pode ter sido mais do que uma fase passageira para o mercado de luxo , disse a presidente-executiva da empresa britânica de moda Burberry ao jornal francês Les Echos, em entrevista publicada nesta segunda-feira.

O crescimento da economia chinesa em 2013 deve atingir a meta do governo de 7,5 por cento, mas isso ainda representaria o menor ritmo de expansão em 23 anos. Uma recente repressão do governo ao consumo ostentatório também atingiu as vendas de itens de luxo no país.

"A desaceleração chinesa que vimos no ano passado talvez não tenha sido um acidente temporário, mas a nova normalidade", disse a presidente-executiva da Burberry, Angela Ahrendts, em entrevista ao site do jornal francês.

As ações da Burberry caíram 1,2 por cento nesta segunda-feira.

A Burberry, que alertou sobre a desaceleração chinesa mais de um ano atrás, fechou algumas lojas no país desde que assumiu sua rede de distribuição.

"Há outras oportunidades de crescimento no mundo", disse Angela, que citou Índia, América Latina e Indonésia, que segundo ela, poderiam se tornar "a nova China".

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"A desaceleração chinesa que vimos no ano passado talvez não tenha sido um acidente temporário, mas a nova normalidade", disse a presidente-executiva da Burberry, Angela Ahrendts, em entrevista ao site do jornal francês.

As ações da Burberry caíram 1,2 por cento nesta segunda-feira.

A Burberry, que alertou sobre a desaceleração chinesa mais de um ano atrás, fechou algumas lojas no país desde que assumiu sua rede de distribuição.

"Há outras oportunidades de crescimento no mundo", disse Angela, que citou Índia, América Latina e Indonésia, que segundo ela, poderiam se tornar "a nova China".

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