Demanda por crédito diminui em ritmo lento, aponta Serasa
A queda pode causar novos aumentos na Selic nos próximos meses
Da Redação
Publicado em 7 de junho de 2011 às 12h19.
São Paulo – A demanda dos consumidores brasileiros por crédito tem crescido menos neste ano do que no ano passado. Entretanto, a queda no ritmo de crescimento é pequena, o que pode causar novos aumentos na taxa básica de juros (Selic) nos próximos meses.
Isso é o que aponta o último relatório do Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito, divulgado hoje (7) pela empresa de consultoria Serasa. De acordo com o indicador, a procura dos consumidores por crédito cresceu 12,3% no acumulado de janeiro a maio deste ano. No mesmo período do ano passado, havia crescido 12,4%, ou seja, 0,01 ponto percentual a mais.
Segundo os economistas da Serasa, a lentidão na redução da demanda por crédito indica que as medidas tomadas para frear a economia ainda não foram suficientes. Por isso, eles acreditam que novos aumentos da Selic devem estar por vir.
“A lenta desaceleração da demanda do consumidor por crédito ainda deverá ocasionar elevações adicionais da taxa básica de juros [Selic], por parte do Banco Central”, informou a Serasa, em comunicado. “Isso deve ocorrer no intuito de se prosseguir no controle da demanda agregada, visando a contribuir para a convergência da trajetória da inflação corrente à sua meta.”
A demanda por crédito dos consumidores de baixa renda é a que mais cresce no país, segundo a Serasa. Para aqueles que ganham até R$ 500 por mês, a procura cresceu 37,1% nos primeiros cinco meses do ano na comparação com o mesmo período do ano passado.
Entre as regiões do país, a demanda por crédito cresce mais na Nordeste. De janeiro a maio, a alta foi de 16,2% na comparação com período equivalente do ano passado.
O Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito é construído a partir do número de consultas à situação cadastral de consumidores feitas ao banco de dados da empresa. As consultas são transformadas em um índice, que aponta o crescimento ou a redução da procura por crédito por consumidores do país.
São Paulo – A demanda dos consumidores brasileiros por crédito tem crescido menos neste ano do que no ano passado. Entretanto, a queda no ritmo de crescimento é pequena, o que pode causar novos aumentos na taxa básica de juros (Selic) nos próximos meses.
Isso é o que aponta o último relatório do Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito, divulgado hoje (7) pela empresa de consultoria Serasa. De acordo com o indicador, a procura dos consumidores por crédito cresceu 12,3% no acumulado de janeiro a maio deste ano. No mesmo período do ano passado, havia crescido 12,4%, ou seja, 0,01 ponto percentual a mais.
Segundo os economistas da Serasa, a lentidão na redução da demanda por crédito indica que as medidas tomadas para frear a economia ainda não foram suficientes. Por isso, eles acreditam que novos aumentos da Selic devem estar por vir.
“A lenta desaceleração da demanda do consumidor por crédito ainda deverá ocasionar elevações adicionais da taxa básica de juros [Selic], por parte do Banco Central”, informou a Serasa, em comunicado. “Isso deve ocorrer no intuito de se prosseguir no controle da demanda agregada, visando a contribuir para a convergência da trajetória da inflação corrente à sua meta.”
A demanda por crédito dos consumidores de baixa renda é a que mais cresce no país, segundo a Serasa. Para aqueles que ganham até R$ 500 por mês, a procura cresceu 37,1% nos primeiros cinco meses do ano na comparação com o mesmo período do ano passado.
Entre as regiões do país, a demanda por crédito cresce mais na Nordeste. De janeiro a maio, a alta foi de 16,2% na comparação com período equivalente do ano passado.
O Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito é construído a partir do número de consultas à situação cadastral de consumidores feitas ao banco de dados da empresa. As consultas são transformadas em um índice, que aponta o crescimento ou a redução da procura por crédito por consumidores do país.