Economia

Demanda das empresas por crédito sobe em julho

Na comparação com julho do ano passado, porém, a demanda caiu 3%


	Cartão de Crédito: de acordo com a Serasa, as empresas das regiões Norte e Nordeste foram as que mais buscaram crédito
 (Creative Commons)

Cartão de Crédito: de acordo com a Serasa, as empresas das regiões Norte e Nordeste foram as que mais buscaram crédito (Creative Commons)

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Da Redação

Publicado em 20 de agosto de 2012 às 15h47.

São Paulo – O número de empresas que procurou crédito em julho deste ano subiu 7,9% en relação ao mês anterior. Na comparação com julho do ano passado, porém, a demanda caiu 3%. No acumulado do ano, até julho, a busca por crédito está 1% abaixo da registrada no mesmo período de 2011. Os dados foram divulgados hoje (20) pelo Indicador Serasa Experian da Demanda das Empresas por Crédito.

Segundo a Serasa, as incertezas quanto à conjuntura internacional têm dificultado a busca das empresas por crédito. O cenário, no entanto, deverá se reverter gradativamente no segundo semestre. De acordo com a entidade, a alta na demanda de julho, na comparação com o mês anterior, deve-se à expectativa de maior aceleração do crescimento econômico e também da redução dos níveis de inadimplência das empresas e consumidores.

No acumulado do ano, as grandes empresas estão na liderança da busca por crédito: alta de 14,9% de
janeiro a julho de 2012 ante o mesmo período de 2011. Nas médias empresas, a alta ficou em 10,9%. Nas micro e pequenas empresas, houve recuo de 1,8%.

Nos primeiros sete meses deste ano, as empresas do setor de serviços foram as únicas a aumentar a busca por crédito no acumulado do ano: alta de 1,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. Nas indústrias, houve queda de 1%, e, nas empresas comerciais, de 3%.

De acordo com a Serasa, as empresas das regiões Norte e Nordeste foram as que mais buscaram crédito, alta de 2,1% e 0,1%, respectivamente, no acumulado do ano. Na Região Sul, foi constatada estabilidade e, nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, houve recuo de 0,4% e de 2,2%.

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