Déficit público de Portugal alcança 10,6% do PIB
Índice era de 7,9% no primeiro trimestre do ano passado
Da Redação
Publicado em 28 de junho de 2013 às 10h29.
Lisboa - Portugal registrou um déficit público de 10,6% do Produto Interno Bruto ( PIB ) no primeiro trimestre de 2013, contra 7,9% no mesmo período do ano anterior, anunciou o Instituto Nacional de Estatísticas (INE).
No fim de março, o déficit em ritmo anual era de 7,1% do PIB, contra 6,4% para o conjunto de 2012, segundo o INE, longe da meta de 5,5% estabelecida por Lisboa para o ano.
"Este aumento da necessidade de financiamento é resultado de um aumento mais acentuado dos gastos que da arrecadação", afirma um comunicado do INE.
O orçamento deste ano incluía um aumento generalizado dos impostos para cumprir os objetivos de déficit estabelecidos pelos credores em troca de ajuda financeira.
A evolução dos gastos se viu afetada "em grande parte" pela injeção de 700 milhões de euros de fundos públicos, o equivalente a 1,8% do PIB, para recapitalizar o banco privado Banif, segundo o INE.
O ministro das Finanças, Vitor Gaspar, já havia antecipado na terça-feira que o déficit trimestral poderia superar 10% por uma "reclassificação" contábil após a injeção de dinheiro ao Banif.
Gaspar completou que, sem considerar este gasto, o déficit teria sido de 8,7%.
Lisboa - Portugal registrou um déficit público de 10,6% do Produto Interno Bruto ( PIB ) no primeiro trimestre de 2013, contra 7,9% no mesmo período do ano anterior, anunciou o Instituto Nacional de Estatísticas (INE).
No fim de março, o déficit em ritmo anual era de 7,1% do PIB, contra 6,4% para o conjunto de 2012, segundo o INE, longe da meta de 5,5% estabelecida por Lisboa para o ano.
"Este aumento da necessidade de financiamento é resultado de um aumento mais acentuado dos gastos que da arrecadação", afirma um comunicado do INE.
O orçamento deste ano incluía um aumento generalizado dos impostos para cumprir os objetivos de déficit estabelecidos pelos credores em troca de ajuda financeira.
A evolução dos gastos se viu afetada "em grande parte" pela injeção de 700 milhões de euros de fundos públicos, o equivalente a 1,8% do PIB, para recapitalizar o banco privado Banif, segundo o INE.
O ministro das Finanças, Vitor Gaspar, já havia antecipado na terça-feira que o déficit trimestral poderia superar 10% por uma "reclassificação" contábil após a injeção de dinheiro ao Banif.
Gaspar completou que, sem considerar este gasto, o déficit teria sido de 8,7%.