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Déficit orçamentário de Portugal cai 39% no 1º trimestre

Resultado ficou bem abaixo do teto imposto pelo acordo internacional de ajuda financeira

Maria Luis Albuquerque, ministra das Finanças de Portugal, durante uma entrevista coletiva após reunião do seu gabinete, em Lisboa (Hugo Correia/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de abril de 2014 às 16h31.

Lisboa - O déficit público de Portugal caiu 39 por cento no primeiro trimestre deste ano na comparação com o ano anterior, ficando bem abaixo do teto imposto pelo acordo internacional de ajuda financeira, informou o Ministério das Finanças nesta quarta-feira.

O déficit caiu para 825 milhões de euros (1,14 bilhão de dólares), cerca da metade do teto estabelecido para o período, graças a um aumento de 4,5 por cento nas receitas tributárias, que superaram a meta para o período no orçamento de 2014, disse o ministério. As receitas de tributos diretos e indiretos aumentaram.

Os gastos subiram 2 por cento, o que o ministério atribuiu em parte ao pagamento de juros da dívida e às transferências para municípios e seguridade social. Os gastos com os funcionários públicos, principalmente salários, caíram 3,7 por cento.

Após o encerramento formal do acordo de ajuda financeira em 17 de maio, Lisboa ainda precisa reduzir o déficit orçamentário para 4 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano e para 2,5 por cento no ano seguinte.

A economia portuguesa começou a se recuperar no ano passado da pior recessão desde os anos 1970, e o governo espera crescimento do PIB de 1,2 por cento este ano.

Mais cedo na quarta-feira, Portugal realizou o primeiro leilão de bônus em 3 anos, pagando rendimento recorde de baixa, o que foi visto como um voto de confiança do mercado. O rendimento do bônus no mercado secundário atingiu o menor nível em oito anos nesta quarta-feira.

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O déficit caiu para 825 milhões de euros (1,14 bilhão de dólares), cerca da metade do teto estabelecido para o período, graças a um aumento de 4,5 por cento nas receitas tributárias, que superaram a meta para o período no orçamento de 2014, disse o ministério. As receitas de tributos diretos e indiretos aumentaram.

Os gastos subiram 2 por cento, o que o ministério atribuiu em parte ao pagamento de juros da dívida e às transferências para municípios e seguridade social. Os gastos com os funcionários públicos, principalmente salários, caíram 3,7 por cento.

Após o encerramento formal do acordo de ajuda financeira em 17 de maio, Lisboa ainda precisa reduzir o déficit orçamentário para 4 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano e para 2,5 por cento no ano seguinte.

A economia portuguesa começou a se recuperar no ano passado da pior recessão desde os anos 1970, e o governo espera crescimento do PIB de 1,2 por cento este ano.

Mais cedo na quarta-feira, Portugal realizou o primeiro leilão de bônus em 3 anos, pagando rendimento recorde de baixa, o que foi visto como um voto de confiança do mercado. O rendimento do bônus no mercado secundário atingiu o menor nível em oito anos nesta quarta-feira.

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