Debate sobre saída da Grécia do euro agita Alemanha
Alemães insistem que Atenas precisa seguir com as reformas acordadas para se recuperar economicamente
Da Redação
Publicado em 18 de agosto de 2012 às 14h42.
Berlim - A Grécia não vai deixar a zona do euro a menos que o país "recuse totalmente" cumprir qualquer das metas de reforma, afirmou o presidente do Eurogroup neste sábado, em um momento em que a Alemanha insiste que Atenas precisa seguir com as reformas acordadas.
"Não vai acontecer, a menos que a Grécia viole todas as exigências e não cumpra qualquer dos acordos", disse o presidente do Eurogroup, Jean-Claude Juncker, segundo o jornal austríaco Tiroler Tageszeitung, apenas dias antes de se reunir com a liderança grega.
"Em caso de total recusa pela Grécia sobre a consolidação orçamentária e reforma estrutural, vai ser preciso olhar para a questão." Juncker afirmou que espera que a Grécia dobre seus esforços para cumprir com as metas das reformas, tornando a perspectiva de retirada do país do euro irrelevante.
O ministro das Finanças da Alemanha, Wolfgang Schaeuble, afirmou neste sábado que há limites para a concessão de ajuda à Grécia e que o país não deve esperar um novo pacote de assistência.
Com a Grécia mergulhada no quinto ano consecutivo de recessão e em um cenário de aumento do descontentamento político e social, o premiê Antonis Samaras tem mostrado interesse em suavizar o impacto de cortes orçamentários sobre a sociedade por meio de um aumento no prazos definidos por credores internacionais.
Samaras deve formular uma proposta de alongamento de dois anos nos prazos acertados com credores quando se reunir com líderes da França e da Alemanha na próxima semana. Ele vai encontrar-se com a chanceler alemã, Angela Merkel, e com Juncker na sexta-feira, em Berlim.
Juncker afirmou que um alongamento agora não é algo urgentemente necessário, mas isso depende dos resultados da missão de representantes do Fundo Monetário Internacional, União Europeia e Banco Central Europeu ao país.
Já existe no pacote de ajuda de 130 bilhões de euros ao país uma cláusula que estabelece que o período de ajuste do déficit pode ser alongado se a recessão for mais profunda que o esperado.
Berlim - A Grécia não vai deixar a zona do euro a menos que o país "recuse totalmente" cumprir qualquer das metas de reforma, afirmou o presidente do Eurogroup neste sábado, em um momento em que a Alemanha insiste que Atenas precisa seguir com as reformas acordadas.
"Não vai acontecer, a menos que a Grécia viole todas as exigências e não cumpra qualquer dos acordos", disse o presidente do Eurogroup, Jean-Claude Juncker, segundo o jornal austríaco Tiroler Tageszeitung, apenas dias antes de se reunir com a liderança grega.
"Em caso de total recusa pela Grécia sobre a consolidação orçamentária e reforma estrutural, vai ser preciso olhar para a questão." Juncker afirmou que espera que a Grécia dobre seus esforços para cumprir com as metas das reformas, tornando a perspectiva de retirada do país do euro irrelevante.
O ministro das Finanças da Alemanha, Wolfgang Schaeuble, afirmou neste sábado que há limites para a concessão de ajuda à Grécia e que o país não deve esperar um novo pacote de assistência.
Com a Grécia mergulhada no quinto ano consecutivo de recessão e em um cenário de aumento do descontentamento político e social, o premiê Antonis Samaras tem mostrado interesse em suavizar o impacto de cortes orçamentários sobre a sociedade por meio de um aumento no prazos definidos por credores internacionais.
Samaras deve formular uma proposta de alongamento de dois anos nos prazos acertados com credores quando se reunir com líderes da França e da Alemanha na próxima semana. Ele vai encontrar-se com a chanceler alemã, Angela Merkel, e com Juncker na sexta-feira, em Berlim.
Juncker afirmou que um alongamento agora não é algo urgentemente necessário, mas isso depende dos resultados da missão de representantes do Fundo Monetário Internacional, União Europeia e Banco Central Europeu ao país.
Já existe no pacote de ajuda de 130 bilhões de euros ao país uma cláusula que estabelece que o período de ajuste do déficit pode ser alongado se a recessão for mais profunda que o esperado.