Cristina diz que Argentina está ''mudando a história''
Na segunda-feira, a governante anunciou a intervenção da YPF e enviou um projeto de lei para expropriar 51% das ações da companhia petrolífera à espanhola Repsol
Da Redação
Publicado em 18 de abril de 2012 às 20h40.
Buenos Aires - A presidente da Argentina, Cristina Kirchner , afirmou nesta quarta-feira que o país está ''mudando a história'' ao destacar a ''recuperação'' da YPF em meio ao processo de desapropriação da companhia petrolífera da espanhola Repsol.
Na segunda-feira, a governante anunciou a intervenção da YPF e enviou ao Parlamento um projeto de lei para expropriar 51% das ações da companhia petrolífera à espanhola Repsol.
''Estamos dando passos muito importantes e impensados em anos. Progredimos muito depois da derrubada produzida antes de 2003'', insistiu Cristina.
Lembrou que seu marido e antecessor, o falecido Néstor Kirchner, disse em 2003 que ''o grande problema energético foi a desnacionalização e a venda das ações da YPF''.
''Agora estamos recuperando esse instrumento estratégico'', mas ''a história não se constrói como se quer, mas como se pode, apesar de todos os obstáculos, porque não é um caminho plano e sem tropeços'', ressaltou Cristina.
Tanto Kirchner quanto a própria Cristina apoiaram a privatização da YPF em 1992 e, até que começou a investida governamental contra a empresa, em dezembro, a presidente citou em mais de uma ocasião a YPF, então sob controle da Repsol, como modelo de empresa na Argentina.
O Senado aprovou nesta quarta-feira em comissões a sentença do projeto de lei para expropriar 51% das ações da YPF em mãos da Repsol e a empresa YPF Gás, propriedade do grupo espanhol, o que habilita o debate da iniciativa no plenário da Câmara Alta.
Buenos Aires - A presidente da Argentina, Cristina Kirchner , afirmou nesta quarta-feira que o país está ''mudando a história'' ao destacar a ''recuperação'' da YPF em meio ao processo de desapropriação da companhia petrolífera da espanhola Repsol.
Na segunda-feira, a governante anunciou a intervenção da YPF e enviou ao Parlamento um projeto de lei para expropriar 51% das ações da companhia petrolífera à espanhola Repsol.
''Estamos dando passos muito importantes e impensados em anos. Progredimos muito depois da derrubada produzida antes de 2003'', insistiu Cristina.
Lembrou que seu marido e antecessor, o falecido Néstor Kirchner, disse em 2003 que ''o grande problema energético foi a desnacionalização e a venda das ações da YPF''.
''Agora estamos recuperando esse instrumento estratégico'', mas ''a história não se constrói como se quer, mas como se pode, apesar de todos os obstáculos, porque não é um caminho plano e sem tropeços'', ressaltou Cristina.
Tanto Kirchner quanto a própria Cristina apoiaram a privatização da YPF em 1992 e, até que começou a investida governamental contra a empresa, em dezembro, a presidente citou em mais de uma ocasião a YPF, então sob controle da Repsol, como modelo de empresa na Argentina.
O Senado aprovou nesta quarta-feira em comissões a sentença do projeto de lei para expropriar 51% das ações da YPF em mãos da Repsol e a empresa YPF Gás, propriedade do grupo espanhol, o que habilita o debate da iniciativa no plenário da Câmara Alta.