Economia

Crise: Instituto Cervantes estuda fechar centros no Brasil

O orçamento do instituto foi reduzido em 13,9% neste ano


	Víctor García de la Concha: centros na Bulgária e na Síria também devem ser fechados
 (Orlando Sierra/AFP)

Víctor García de la Concha: centros na Bulgária e na Síria também devem ser fechados (Orlando Sierra/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2012 às 13h34.

Madri - O Instituto Cervantes, encarregado de promover a língua e a cultura espanholas no mundo, também viu seu orçamento afetado pelas medidas de austeridade diante da crise e, para reduzir custos, estuda fechar alguns centros, dois deles no Brasil, anunciou seu diretor Víctor García de la Concha.

Com 83,77 milhões de euros (108 milhões de dólares) em 2013, "a redução final que experimentará nosso orçamento em relação ao do ano passado será de 13,9%", explicou García de la Concha falando no parlamento espanhol, e cujo conteúdo foi divulgado no site da instituição.

Entre as medidas de economia planejadas pelo diretor do Cervantes figuram operações de venda de edifícios e possível fechamento de centros na Síria, Bulgária e Brasil.

"Damasco - que, na prática, cessou suas atividades em abril de 2012-, Recife e Curitiba, como parte de um plano de redimensionamento da presença do Instituto no Brasil (onde temos oito centros), e Sofia", precisou García de la Concha.

"Neste momento delicado, o Instituto Cervantes não renuncia a sua expansão. Não estamos em condições de fazer novos investimentos, mas mobilizaremos os recursos existentes com o objetivo de aumentar a presença nos Estados Unidos e Ásia", assegurou ainda.

A entidade, fundada em 1991, opera em 77 centros estabelecidos em 44 países.

Acompanhe tudo sobre:EspanhaEuropaOrçamento federalPiigs

Mais de Economia

Governo estuda tributar rendimentos de fundos de investimento imobiliário

OPINIÃO | Os 30 anos do Plano Real e a estabilização da moeda

Boletim Focus: mercado eleva novamente projeções do IPCA de 2024 e 2025

Plano Real, 30 anos: Roberto Sallouti e novo desenvolvimento econômico com foco em produtividade

Mais na Exame