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Crise financeira leva OEA a reduzir orçamento de 2013

O orçamento, classificado por diversos países como "de emergência", será de 83,9 milhões de dólares, 1,4 milhão a menos que o de 2012

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	O secretário-geral da OEA: "a grande questão é se isso que é feito, que é importante e necessário, está de acordo com as missões da OEA, ou cabe a outros órgãos" 
 (©AFP / Jose Cabezas)

O secretário-geral da OEA: "a grande questão é se isso que é feito, que é importante e necessário, está de acordo com as missões da OEA, ou cabe a outros órgãos"  (©AFP / Jose Cabezas)

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Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2012 às, 09h12.

A Organização dos Estados Americanos (OEA) aprovou nesta quinta-feira um orçamento reduzido para 2013, ao reconhecer que está mergulhada em uma crise financeira e se comprometer a redefinir suas prioridades.

O orçamento, classificado por diversos países como "de emergência, crise ou sobrevivência", será de 83,9 milhões de dólares, 1,4 milhão a menos que o de 2012, segundo o aprovado na assembleia geral extraordinária, em Washington.

O orçamento gerou protestos da Venezuela, Nicarágua e Bolívia, que rechaçaram o aumento da verba para a Comissão e Corte Interamericana de Direitos Humanos, das quais são antagonistas, e que se siga financiando a Junta Interamericana de Defesa.

A Organização conseguiu aprovar um orçamento "mais ou menos coerente, em meio a uma crise financeira", elogiou María Isabel Salvador, embaixadora do Equador, que, como outros países, reconheceu que a verba é insuficiente para honrar todas as incumbências da OEA.

Os 34 membros ativos do órgão continental reconheceram a necessidade de dar prosseguimento ao debate aberto, para repensar prioridades e racionalizar o uso da verba, restringindo-a aos objetivos básicos de fomento da democracia, segurança, dos direitos humanos e do desenvolvimento.

"A realidade será muito parecida no ano que vem", motivo pelo qual deverão ser revisadas as cotas a serem aportadas por país, ou serão feitos mais cortes de programas", advertiu o embaixador do Chile, Darío Paya.

"A grande questão é se isso que é feito, que é importante e necessário, está de acordo com as missões da OEA, ou cabe a outros órgãos" multilaterais, assinalou o secretário-geral da Organização, José Miguel Insulza.

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