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Crise do euro na agenda de ministros de Finanças

Os dirigentes do G8 constataram a necessidade de fomentar o crescimento na zona do euro, posição defendida pelo presidente francês, François Hollande

Acredita-se que Paris optará pela "via da confrontação" (Handelsblatt) com Berlim, já que Hollande repetiu no G8 que quer o "eurobônus", um assunto tabu para Alemanha (©AFP/Arquivo / Bertrand Guay)
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Da Redação

Publicado em 21 de maio de 2012 às 14h22.

Berlim - O novo ministro francês de Finanças, Pierre Moscovici, e o ministro alemão de Finanças alemão, Wolfgang Schäuble, alinharão suas posições nesta segunda-feira em Berlim antes da reunião de dirigentes europeus de quarta-feira, com foco no risco de uma saída da Grécia da Eurozona, que ameaça piorar a situação de países como Espanha.

Moscovici e Schäuble devem realizar uma coletiva de imprensa conjunta a partir das 14h30 GMT (11H30 de Brasília) para expor os pontos discutidos por ambos pela manhã.

Ambos devem preparar a reunião informal de chefes de Estado e de governo da União Europeia que acontece nesta quarta-feira, após a reunião do G8 na sexta-feira e sábado nos Estados Unidos, onde Berlim e sua posição a favor da austeridade ficaram isoladas.

Os dirigentes do G8 constataram a necessidade de fomentar o crescimento na zona do euro, posição defendida pelo presidente francês, François Hollande.

A imprensa alemã acredita que Paris optará pela "via da confrontação" (Handelsblatt) com Berlim, já que Hollande repetiu no G8 que quer o "eurobônus", um assunto tabu para Alemanha.

A primeira economia europeia, que continua crescendo apesar da crise da zona do euro e das dificuldades de seus vizinhos e sócios, considera que as taxas de juros muito baixas através das quais financia sua dívida são fruto de seu controle orçamentário, e não veem por que devem compartilhar seu sacrifício, através dos eurobônus, com outros países que não desejam implantar os mesmos ajustes.

"Os eurobônus seriam um péssimo remédio em um momento ruim e com efeitos secundários", afirmou nesta segunda-feira o secretário de Estado alemão de Finanças, Steffen Kampeter, em entrevista à rádio Deutschlandfunk.

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Moscovici e Schäuble devem realizar uma coletiva de imprensa conjunta a partir das 14h30 GMT (11H30 de Brasília) para expor os pontos discutidos por ambos pela manhã.

Ambos devem preparar a reunião informal de chefes de Estado e de governo da União Europeia que acontece nesta quarta-feira, após a reunião do G8 na sexta-feira e sábado nos Estados Unidos, onde Berlim e sua posição a favor da austeridade ficaram isoladas.

Os dirigentes do G8 constataram a necessidade de fomentar o crescimento na zona do euro, posição defendida pelo presidente francês, François Hollande.

A imprensa alemã acredita que Paris optará pela "via da confrontação" (Handelsblatt) com Berlim, já que Hollande repetiu no G8 que quer o "eurobônus", um assunto tabu para Alemanha.

A primeira economia europeia, que continua crescendo apesar da crise da zona do euro e das dificuldades de seus vizinhos e sócios, considera que as taxas de juros muito baixas através das quais financia sua dívida são fruto de seu controle orçamentário, e não veem por que devem compartilhar seu sacrifício, através dos eurobônus, com outros países que não desejam implantar os mesmos ajustes.

"Os eurobônus seriam um péssimo remédio em um momento ruim e com efeitos secundários", afirmou nesta segunda-feira o secretário de Estado alemão de Finanças, Steffen Kampeter, em entrevista à rádio Deutschlandfunk.

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