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Cresce otimismo do empresário do comércio paulistano

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio passou de 117,1 para 121,8 pontos, em uma escala que varia de 0 (pessimismo total) a 200 (otimismo total)

Consumidora carrega sacola de compras: o item que mede a percepção do empresário sobre as condições atuais, por sua vez, ficou relativamente estável, passando de 95,4 para 95,2 pontos. (Macdiarmid/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

São Paulo - O nível de otimismo dos empresários do comércio paulistano cresceu pelo segundo mês consecutivo. O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), apurado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP ), registrou alta de 4% em março na comparação com o mês anterior. O Icec passou de 117,1 para 121,8 pontos, em uma escala que varia de 0 (pessimismo total) a 200 (otimismo total).

A elevação do indicador ocorreu, principalmente, por causa dos avanços em dois dos três subíndices. Houve aumento de 5,2% no Índice de Expectativa do Empresário do Comércio e de 6,1% no Índice de Investimento do Empresário do Comércio.

O item que mede a percepção do empresário sobre as condições atuais, por sua vez, ficou relativamente estável, passando de 95,4 para 95,2 pontos. Guilherme Dietze, assessor econômico da entidade, destaca que, apesar da relativa estabilidade do Índice das Condições Atuais do Empresário do Comércio, o indicador registrou uma pontuação abaixo de 100 pontos, o que denota pessimismo.

"Embora a situação ainda esteja favorável, as vendas estão crescendo em um ritmo menor. Algumas situações da economia, como o crescimento fraco do PIB [Produto Interno Bruto] e o consumo das famílias reduzindo por causa da inflação, estão prejudicando a confiança do empresário", avaliou.

Já o índice que mede as expectativas, que registrou 160,9 pontos, demonstra elevado grau de otimismo. Esse indicador apresentou elevação em janeiro, com 141,5 pontos, e continuou subindo em fevereiro, quando atingiu 152,9 pontos. Dietze acredita que essa confiança em uma melhora das condições econômicas está relacionada à crença de que o governo deve adotar novas medidas de estímulo ao consumo.


"É preciso investir em infraestrutura. Só assim vamos ter uma produção maior e aumentar o nível da oferta, o que vai reduzir o preço para o consumidor. Ao mesmo tempo, em curto prazo, devem ser adotadas medidas para estimular o consumo, como a redução do IPI [Imposto sobre Produtos Industrializados] para automotivos e bens duráveis", propôs o economista.

Esse otimismo em relação ao cenário futuro favorece a expectativa de investimento dos empresários do comércio. "Ele [empresário do comércio] está projetando uma economia melhor. Isso faz com que aumente os investimentos. Eles estão indicando, por exemplo, que vão contratar mais", destacou. O indicador que mede a intenção de contratação de funcionários passou de 117,6 pontos em fevereiro para 131,5 em março.

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São Paulo - O nível de otimismo dos empresários do comércio paulistano cresceu pelo segundo mês consecutivo. O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), apurado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP ), registrou alta de 4% em março na comparação com o mês anterior. O Icec passou de 117,1 para 121,8 pontos, em uma escala que varia de 0 (pessimismo total) a 200 (otimismo total).

A elevação do indicador ocorreu, principalmente, por causa dos avanços em dois dos três subíndices. Houve aumento de 5,2% no Índice de Expectativa do Empresário do Comércio e de 6,1% no Índice de Investimento do Empresário do Comércio.

O item que mede a percepção do empresário sobre as condições atuais, por sua vez, ficou relativamente estável, passando de 95,4 para 95,2 pontos. Guilherme Dietze, assessor econômico da entidade, destaca que, apesar da relativa estabilidade do Índice das Condições Atuais do Empresário do Comércio, o indicador registrou uma pontuação abaixo de 100 pontos, o que denota pessimismo.

"Embora a situação ainda esteja favorável, as vendas estão crescendo em um ritmo menor. Algumas situações da economia, como o crescimento fraco do PIB [Produto Interno Bruto] e o consumo das famílias reduzindo por causa da inflação, estão prejudicando a confiança do empresário", avaliou.

Já o índice que mede as expectativas, que registrou 160,9 pontos, demonstra elevado grau de otimismo. Esse indicador apresentou elevação em janeiro, com 141,5 pontos, e continuou subindo em fevereiro, quando atingiu 152,9 pontos. Dietze acredita que essa confiança em uma melhora das condições econômicas está relacionada à crença de que o governo deve adotar novas medidas de estímulo ao consumo.


"É preciso investir em infraestrutura. Só assim vamos ter uma produção maior e aumentar o nível da oferta, o que vai reduzir o preço para o consumidor. Ao mesmo tempo, em curto prazo, devem ser adotadas medidas para estimular o consumo, como a redução do IPI [Imposto sobre Produtos Industrializados] para automotivos e bens duráveis", propôs o economista.

Esse otimismo em relação ao cenário futuro favorece a expectativa de investimento dos empresários do comércio. "Ele [empresário do comércio] está projetando uma economia melhor. Isso faz com que aumente os investimentos. Eles estão indicando, por exemplo, que vão contratar mais", destacou. O indicador que mede a intenção de contratação de funcionários passou de 117,6 pontos em fevereiro para 131,5 em março.

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