Credores recebem nova proposta de reformas da Grécia
Governo procura conseguir um acordo com seus parceiros que permita desbloquear os 7,2 bilhões de euros pendentes no segundo resgate financeiro ao país
Da Redação
Publicado em 9 de junho de 2015 às 09h58.
Bruxelas - As instituições credoras receberam e estão analisando uma nova proposta da Grécia sobre as reformas econômicas que o país se compromete a realizar, confirmaram nesta terça-feira à Agência Efe fontes comunitárias.
Com este documento, o governo liderado por Alexis Tsipras procura conseguir um acordo com seus parceiros que permita desbloquear os 7,2 bilhões de euros pendentes no segundo resgate financeiro ao país.
"Diversas propostas estão circulando, incluindo novas sugestões que recebemos nesta manhã. As três instituições (credoras) estão analisando as propostas com diligência e cuidado", confirmou o porta-voz da Comissão Europeia (CE), Margaritis Schinas, em entrevista coletiva diária.
Perguntado sobre os pedidos de Atenas que o acordo contemple uma solução para a dívida, Schinas se negou a dar detalhes sobre o conteúdo das propostas, destacando que o mais importante no momento é "analisar tudo minuciosamente".
A CE segue trabalhando no pacto fechado entre os ministros de Economia e Finanças do Eurogrupo no último dia 20 de fevereiro, que prolongou em quatro meses o prazo do segundo resgate da Grécia em troca de o país adotar uma detalhada lista de reformas.
Schinas também confirmou que o comissário europeu de Assuntos Econômicos e Financeiros, Pierre Moscovici, se reuniu com uma delegação grega na tarde de ontem para "trocar pontos de vista sobre a situação do país".
O porta-voz disse que não pode confirmar se outro encontro será realizado, mas indicou que as discussões continuam tanto em nível técnico como político para "permitir uma análise apropriada".
Tsipras deve apresentar a mesma proposta amanhã para a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e o presidente da França, François Hollande, em reunião que será realizada em Bruxelas.
O encontro ainda não foi confirmado por motivos de agenda, disseram fontes comunitárias à Efe.
O primeiro-ministro grego rejeitou na última quarta-feira a proposta da CE, do Banco Central Europeu (BCE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI), classificando-a de "absurda" após o presidente da CE, Jean-Claude Juncker, indicar publicamente que esperava uma contraoferta grega.
Juncker também afirmou que seria "surpreendente" não se encontrar com Tsipras durante a cúpula entre a União Europeia e a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), que começa amanhã em Bruxelas e se estende até a quinta-feira.
"Ontem dissemos que se as condições forem atendidas sempre há a possibilidade de os líderes se encontrarem na cúpula, mas como agora recebemos novas informações das autoridades gregas, acho que o importante hoje é ter o tempo de estudá-las meticulosamente antes de dar outros passos", destacou Schinas.
A prorrogação do segundo resgate concedido à Grécia expira no dia 30 de junho e com ele a possibilidade de o governo de Tsipras receber os 7,2 bilhões de euro pendentes da ajuda financeira se as autoridades gregas e os credores internacionais não chegarem a um acordo sobre as reformas que o país deve promover.
Bruxelas - As instituições credoras receberam e estão analisando uma nova proposta da Grécia sobre as reformas econômicas que o país se compromete a realizar, confirmaram nesta terça-feira à Agência Efe fontes comunitárias.
Com este documento, o governo liderado por Alexis Tsipras procura conseguir um acordo com seus parceiros que permita desbloquear os 7,2 bilhões de euros pendentes no segundo resgate financeiro ao país.
"Diversas propostas estão circulando, incluindo novas sugestões que recebemos nesta manhã. As três instituições (credoras) estão analisando as propostas com diligência e cuidado", confirmou o porta-voz da Comissão Europeia (CE), Margaritis Schinas, em entrevista coletiva diária.
Perguntado sobre os pedidos de Atenas que o acordo contemple uma solução para a dívida, Schinas se negou a dar detalhes sobre o conteúdo das propostas, destacando que o mais importante no momento é "analisar tudo minuciosamente".
A CE segue trabalhando no pacto fechado entre os ministros de Economia e Finanças do Eurogrupo no último dia 20 de fevereiro, que prolongou em quatro meses o prazo do segundo resgate da Grécia em troca de o país adotar uma detalhada lista de reformas.
Schinas também confirmou que o comissário europeu de Assuntos Econômicos e Financeiros, Pierre Moscovici, se reuniu com uma delegação grega na tarde de ontem para "trocar pontos de vista sobre a situação do país".
O porta-voz disse que não pode confirmar se outro encontro será realizado, mas indicou que as discussões continuam tanto em nível técnico como político para "permitir uma análise apropriada".
Tsipras deve apresentar a mesma proposta amanhã para a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e o presidente da França, François Hollande, em reunião que será realizada em Bruxelas.
O encontro ainda não foi confirmado por motivos de agenda, disseram fontes comunitárias à Efe.
O primeiro-ministro grego rejeitou na última quarta-feira a proposta da CE, do Banco Central Europeu (BCE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI), classificando-a de "absurda" após o presidente da CE, Jean-Claude Juncker, indicar publicamente que esperava uma contraoferta grega.
Juncker também afirmou que seria "surpreendente" não se encontrar com Tsipras durante a cúpula entre a União Europeia e a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), que começa amanhã em Bruxelas e se estende até a quinta-feira.
"Ontem dissemos que se as condições forem atendidas sempre há a possibilidade de os líderes se encontrarem na cúpula, mas como agora recebemos novas informações das autoridades gregas, acho que o importante hoje é ter o tempo de estudá-las meticulosamente antes de dar outros passos", destacou Schinas.
A prorrogação do segundo resgate concedido à Grécia expira no dia 30 de junho e com ele a possibilidade de o governo de Tsipras receber os 7,2 bilhões de euro pendentes da ajuda financeira se as autoridades gregas e os credores internacionais não chegarem a um acordo sobre as reformas que o país deve promover.