Coutinho: indústria enfrenta acirramento da competição
O presidente do BNDES acrescentou que a produtividade brasileira precisa crescer mais
Da Redação
Publicado em 13 de abril de 2012 às 14h49.
Brasília - O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, destacou nesta sexta-feira que a indústria brasileira está em um momento de enfrentamento de acirramento da competição internacional. "Não abriremos mão de ter uma indústria forte e competitiva. Isso é condição de afirmação brasileira", disse, durante apresentação do programa Senai de Apoio à Competitividade da Indústria Brasileira na Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília.
O presidente do BNDES acrescentou que a produtividade brasileira precisa crescer mais. "A produtividade brasileira precisa se sustentar a níveis mais próximos de 4,5%. Não podemos crescer a taxas de 2%", disse, salientando que isso é importante para aumentar a competição e sustentar o desenvolvimento virtuoso. "O aumento da produtividade é imperativo para o desenvolvimento agora", reforçou.
Coutinho disse que, com o aumento da produtividade, as empresas conseguem aumentar os valores de salários e dos lucros. Com isso, há mais disponibilidade para reinvestimentos, o que também ajuda a suportar a "subida natural" dos salários. Ele comentou o fato de o Senai querer dobrar de tamanho. Disse também que o País continuará a ser importador de tecnologia. "Isso não é um problema em si, mas temos que focar em tecnologias de amplos usos", disse.
Coutinho também disse que a queda do desemprego é um "fato alvissareiro" para o País. "Esse é fato estrutural e alvissareiro para o País, pois significa oportunidade de melhoria sustentada do salário e ampliação e dinamização do mercado brasileiro". Coutinho destacou que o País passa por um momento de transição e que, por isso, houve uma desaceleração do crescimento da força de trabalho. "Isso, combinado com a sustentação da economia brasileira, significou redução à metade do desemprego brasileiro", comentou. "A taxa de desemprego caiu de 12%, 13%, para até mais da metade. Estamos hoje em torno de 5%", continuou.
O presidente do BNDES contou que partiu da presidente Dilma Rousseff, quando ainda era ministra, a orientação estratégica e a priorização do Pronatec. "Saiu da sua determinação direta apoiar a formação de trabalhadores na indústria", lembrou. "O programa é início de um processo de reação competitiva da indústria brasileira".
Brasília - O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, destacou nesta sexta-feira que a indústria brasileira está em um momento de enfrentamento de acirramento da competição internacional. "Não abriremos mão de ter uma indústria forte e competitiva. Isso é condição de afirmação brasileira", disse, durante apresentação do programa Senai de Apoio à Competitividade da Indústria Brasileira na Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília.
O presidente do BNDES acrescentou que a produtividade brasileira precisa crescer mais. "A produtividade brasileira precisa se sustentar a níveis mais próximos de 4,5%. Não podemos crescer a taxas de 2%", disse, salientando que isso é importante para aumentar a competição e sustentar o desenvolvimento virtuoso. "O aumento da produtividade é imperativo para o desenvolvimento agora", reforçou.
Coutinho disse que, com o aumento da produtividade, as empresas conseguem aumentar os valores de salários e dos lucros. Com isso, há mais disponibilidade para reinvestimentos, o que também ajuda a suportar a "subida natural" dos salários. Ele comentou o fato de o Senai querer dobrar de tamanho. Disse também que o País continuará a ser importador de tecnologia. "Isso não é um problema em si, mas temos que focar em tecnologias de amplos usos", disse.
Coutinho também disse que a queda do desemprego é um "fato alvissareiro" para o País. "Esse é fato estrutural e alvissareiro para o País, pois significa oportunidade de melhoria sustentada do salário e ampliação e dinamização do mercado brasileiro". Coutinho destacou que o País passa por um momento de transição e que, por isso, houve uma desaceleração do crescimento da força de trabalho. "Isso, combinado com a sustentação da economia brasileira, significou redução à metade do desemprego brasileiro", comentou. "A taxa de desemprego caiu de 12%, 13%, para até mais da metade. Estamos hoje em torno de 5%", continuou.
O presidente do BNDES contou que partiu da presidente Dilma Rousseff, quando ainda era ministra, a orientação estratégica e a priorização do Pronatec. "Saiu da sua determinação direta apoiar a formação de trabalhadores na indústria", lembrou. "O programa é início de um processo de reação competitiva da indústria brasileira".