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Coronavírus: ONU pede que países preservem comércio de alimentos

OMC e ONU ressaltam que milhões de pessoas em todo o mundo dependem do comércio internacional para sua segurança alimentar e meios de subsistência

Plantações: incerteza sobre a disponibilidade de alimentos pode desencadear uma onda de restrições à exportação, criando uma escassez no mercado global (Dhiraj Singh/Bloomberg)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 31 de março de 2020 às 14h37.

Última atualização em 31 de março de 2020 às 14h43.

Em comunicado conjunto, a Organização Mundial do Comércio ( OMC ), a Organização Mundial da Saúde e a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) pediram aos governos que minimizem os impactos do novo coronavírus sobre o comércio de alimentos.

"Agora é a hora de mostrar solidariedade, agir com responsabilidade e aderir ao nosso objetivo comum de melhorar a segurança alimentar e a nutrição e melhorar o bem-estar geral das pessoas em todo o mundo", afirmaram.

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No texto, os órgãos ressaltam que milhões de pessoas em todo o mundo dependem do comércio internacional para sua segurança alimentar e meios de subsistência.

"Conforme os países adotam medidas com o objetivo de interromper a pandemia de covid-19, cuidados devem ser tomados para minimizar possíveis impactos no suprimento de alimentos ou consequências não intencionais no comércio e segurança alimentar globais", destacaram, reforçando que os países devem garantir que quaisquer medidas relacionadas ao comércio não perturbem a cadeia de suprimento de alimentos.

"A incerteza sobre a disponibilidade de alimentos pode desencadear uma onda de restrições à exportação, criando uma escassez no mercado global", alertam os órgãos, acrescentando que tais reações podem alterar o equilíbrio entre oferta e demanda, resultando em picos de preços e aumento da volatilidade dos preços.

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