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Coreia do Sul abriu mercado para carne suína brasileira, diz Blairo Maggi

Segundo Ministro da Agricultura, inicialmente exportações serão feitas por quatro frigoríficos de SC, único Estado livre de febre aftosa sem vacinação

Blairo Maggi: "É um mercado de US$ 1,5 bilhão por ano", disse sobre a Coreia do Sul (José Cruz/Agência Brasil)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 17 de maio de 2018 às 15h17.

Ribeirão Preto - O ministro da Agricultura , Blairo Maggi, anunciou, na madrugada de desta quinta-feira, 17, que a Coreia do Sul abriu o mercado de carne suína para o Brasil. Segundo o ministro, que está em Xangai (China), inicialmente as exportações serão feitas por quatro unidades de frigoríficos de Santa Catarina, único Estado brasileiro livre de febre aftosa sem vacinação.

"Mas com a declaração de país livre de febre aftosa (com vacinação, a ser concedido este mês), iremos avançar para outros Estados em breve. É um mercado de US$ 1,5 bilhão por ano", relatou o ministro.

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De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), as unidades habilitadas à exportação para a Coreia do Sul são da BRF, Aurora Alimentos e Pamplona Alimentos.

Quarto maior importador mundial de carne suína, a Coreia do Sul tem um mercado equivalente à receita de exportação do Brasil com o produto no ano passado, que foi de US$ 1,5 bilhão, aumento de 9,4% sobre 2016.

A expectativa do setor é de que os sul-coreanos adquiram 30 mil toneladas de carne suína por ano. Os norte-americanos são os maiores fornecedores para a Coreia do Sul, com cerca de 40% das aquisições do país asiático. A carne brasileira terá uma taxação de 20%, enquanto os produtos norte-americano e chileno são isentos.

Com a entrada da Coreia do Sul e a reabertura das exportações para a Rússia, a ABPA estima alta de 2% a 3% nas vendas externas brasileiras de suínos em 2018. Em 2017 o embarque foi de 3,8 milhões de toneladas.

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