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Controle de capitais "não está sendo cogitado", diz Grécia

O Banco Central Europeu aprovou uma elevação do teto do crédito ao qual os bancos gregos podem ter acesso

Alexis Tsipras, premiê grego: a luta do governo é para conseguir um acordo "mutuamente benéfico" (REUTERS/Alkis Konstantinidis)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de junho de 2015 às 08h17.

Atenas - O porta-voz do governo da Grécia , Gavriil Sakellaridis, garantiu nesta quinta-feira que o tema do controle de capitais "não está sendo cogitado" e ressaltou que os depósitos estão assegurados e o sistema bancário do país é forte.

Sakellaridis fez essas declarações horas depois que o Banco Central Europeu aprovou uma elevação do teto do crédito ao qual os bancos gregos podem ter acesso, através do mecanismo de liquidez ELA, de 1,1 bilhão para 84,1 bilhões de euros.

Em entrevista à emissora de televisão "Mega", Sakellaridis reiterou que a luta do governo é para conseguir um acordo "mutuamente benéfico", com medidas "lógicas" e capacidade de dar vida para a sociedade.

No entanto, o porta-voz governamental assinalou que não faz sentido que as instituições - Comissão Europeia, Banco Central Europeu, Fundo Monetário Internacional - insistam em propostas que não podem receber o sinal verde de nenhum partido no parlamento.

"Em qualquer caso, não temos a intenção de deixar o país na mão", disse Sakellaridis, e acrescentou que todas as partes que se sentaram para negociar são conscientes que "não é do interesse de ninguém não superar as diferenças".

"Neste momento, ninguém quer a ruptura e, enquanto digo isto, podem estar ocorrendo uma série de coisas, e não só por parte do governo, mas dos sócios" europeus, garantiu.

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Sakellaridis fez essas declarações horas depois que o Banco Central Europeu aprovou uma elevação do teto do crédito ao qual os bancos gregos podem ter acesso, através do mecanismo de liquidez ELA, de 1,1 bilhão para 84,1 bilhões de euros.

Em entrevista à emissora de televisão "Mega", Sakellaridis reiterou que a luta do governo é para conseguir um acordo "mutuamente benéfico", com medidas "lógicas" e capacidade de dar vida para a sociedade.

No entanto, o porta-voz governamental assinalou que não faz sentido que as instituições - Comissão Europeia, Banco Central Europeu, Fundo Monetário Internacional - insistam em propostas que não podem receber o sinal verde de nenhum partido no parlamento.

"Em qualquer caso, não temos a intenção de deixar o país na mão", disse Sakellaridis, e acrescentou que todas as partes que se sentaram para negociar são conscientes que "não é do interesse de ninguém não superar as diferenças".

"Neste momento, ninguém quer a ruptura e, enquanto digo isto, podem estar ocorrendo uma série de coisas, e não só por parte do governo, mas dos sócios" europeus, garantiu.

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