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Construção civil fechou 483 mil postos de trabalho em 2015

O setor teve uma baixa de 14,56% nos empregos e encerrou o ano com 2,835 milhões de trabalhadores formais, retornando ao nível registrado de maio de 2010

Construção civil: o setor teve uma baixa de 14,56% nos empregos e encerrou o ano com 2,835 milhões de trabalhadores formais, retornando ao nível registrado de maio de 2010 (Alex Wong/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de janeiro de 2016 às 12h19.

São Paulo - O setor da construção civil fechou 483 mil postos de trabalho em 2015, de acordo com pesquisa realizada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV) , com base em informações do Ministério do Trabalho e do Emprego.

Com esse resultado, o setor teve uma baixa de 14,56% nos empregos e encerrou o ano com 2,835 milhões de trabalhadores formais, retornando ao nível registrado de maio de 2010.

"Somente um esforço do Executivo e do Legislativo, com sinais inequívocos de seriedade fiscal e comprometimento com reformas, poderia começar a reverter este cenário, junto com medidas que estimulem o capital privado a investir na ampliação da infraestrutura", afirmou o vice-presidente de Economia do SindusCon-SP, Eduardo Zaidan.

O resultado do ano foi melhor que a estimativa publicada anteriormente pela entidade, de que a construção perderia quase 560 mil postos de trabalho no ano. Para o executivo, a "queda livre do emprego é o resultado mais eloquente da falta de confiança mínima" no setor.

Considerando apenas o mês de dezembro, houve queda de 3,98% no nível de emprego, na comparação com o mês anterior. Ao todo, foram fechados 117,629 mil postos de trabalho, considerando os fatores sazonais.

Desconsiderando efeitos sazonais, o número de vagas fechadas em dezembro foi de 10,596 mil, correspondente a uma baixa de 0,36%.

Ao detalhar os números por segmento, a preparação de terrenos teve a maior retração, com queda de 5,41%, na base mensal. A atividade imobiliária veio em seguida, com perda de 4,53%, enquanto o setor de infraestrutura registrou baixa de 4,47%.

No acumulado do ano, o segmento de infraestrutura apresentou a maior queda, de 14,52%, seguido pelo segmento imobiliário, com perda de 13,38%. Preparação de terrenos, no ano, teve queda de 10,38%.

A deterioração do mercado de trabalho afetou todas as regiões do Brasil, sendo que os piores resultados foram observados no Norte, com queda mensal de 6,45% e perda no ano de 17,31%.

Em seguida, o emprego no Centro-Oeste registrou baixa de 5,40% em dezembro ante novembro e recuou 16,93% no acumulado de 2015.

São Paulo

No Estado de São Paulo, o emprego caiu 3,08% em dezembro ante novembro, considerando efeitos sazonais, com o corte de 23,923 mil vagas. Desconsiderando a sazonalidade, a queda no período foi de 0,50% (-3,907 mil vagas).

No acumulado ano, a redução do número de empregados no Estado foi de 7,97%, com perda de 70,301 mil. O estoque de trabalhadores no Estado caiu para 752,477 mil.

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São Paulo - O setor da construção civil fechou 483 mil postos de trabalho em 2015, de acordo com pesquisa realizada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV) , com base em informações do Ministério do Trabalho e do Emprego.

Com esse resultado, o setor teve uma baixa de 14,56% nos empregos e encerrou o ano com 2,835 milhões de trabalhadores formais, retornando ao nível registrado de maio de 2010.

"Somente um esforço do Executivo e do Legislativo, com sinais inequívocos de seriedade fiscal e comprometimento com reformas, poderia começar a reverter este cenário, junto com medidas que estimulem o capital privado a investir na ampliação da infraestrutura", afirmou o vice-presidente de Economia do SindusCon-SP, Eduardo Zaidan.

O resultado do ano foi melhor que a estimativa publicada anteriormente pela entidade, de que a construção perderia quase 560 mil postos de trabalho no ano. Para o executivo, a "queda livre do emprego é o resultado mais eloquente da falta de confiança mínima" no setor.

Considerando apenas o mês de dezembro, houve queda de 3,98% no nível de emprego, na comparação com o mês anterior. Ao todo, foram fechados 117,629 mil postos de trabalho, considerando os fatores sazonais.

Desconsiderando efeitos sazonais, o número de vagas fechadas em dezembro foi de 10,596 mil, correspondente a uma baixa de 0,36%.

Ao detalhar os números por segmento, a preparação de terrenos teve a maior retração, com queda de 5,41%, na base mensal. A atividade imobiliária veio em seguida, com perda de 4,53%, enquanto o setor de infraestrutura registrou baixa de 4,47%.

No acumulado do ano, o segmento de infraestrutura apresentou a maior queda, de 14,52%, seguido pelo segmento imobiliário, com perda de 13,38%. Preparação de terrenos, no ano, teve queda de 10,38%.

A deterioração do mercado de trabalho afetou todas as regiões do Brasil, sendo que os piores resultados foram observados no Norte, com queda mensal de 6,45% e perda no ano de 17,31%.

Em seguida, o emprego no Centro-Oeste registrou baixa de 5,40% em dezembro ante novembro e recuou 16,93% no acumulado de 2015.

São Paulo

No Estado de São Paulo, o emprego caiu 3,08% em dezembro ante novembro, considerando efeitos sazonais, com o corte de 23,923 mil vagas. Desconsiderando a sazonalidade, a queda no período foi de 0,50% (-3,907 mil vagas).

No acumulado ano, a redução do número de empregados no Estado foi de 7,97%, com perda de 70,301 mil. O estoque de trabalhadores no Estado caiu para 752,477 mil.

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