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Conselheiro econômico da Casa Branca renuncia

Renúncia ocorreu depois que Trump anunciou altas tarifas sobre importações de aço e alumínio, em medida protecionista que atingirá aliados próximos

Gary Cohn: banqueiro de Wall Street se tornou personagem fundamental da reforma tributária dos EUA em 2017 (Eric Thayer/Getty Images)
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Reuters

Publicado em 6 de março de 2018 às 20h24.

Última atualização em 7 de março de 2018 às 09h03.

Washington - O principal assessor econômico da Casa Branca, Gary Cohn, banqueiro de Wall Street que se tornou personagem fundamental da reforma tributária dos Estados Unidos em 2017 e uma das bases contra forças protecionistas no governo de Donald Trump , renunciou, disse a Casa Branca nesta terça-feira.

"Foi uma honra servir meu país e promulgar políticas econômicas pró-crescimento para beneficiar o povo americano, mais particularmente na passagem da reforma tributária histórica. Agradeço ao presidente por me dar essa oportunidade e desejo a ele e à administração sucesso no futuro", disse Cohn em um comunicado emitido pela Casa Branca.

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A renúncia de Cohn ocorreu depois que Trump disse que vai impor altas tarifas sobre importações de aço e alumínio, em uma medida protecionista que atingirá os aliados próximos Canadá e México. A promessa de Trump de impor tarifas aumentou a especulação de que Cohn poderia deixar a Casa Branca devido à sua oposição a essa política.

Cohn, ex-presidente e vice-presidente de operações do banco de investimentos Goldman Sachs, foi um dos vários veteranos de Wall Street escalados por Trump para posições importantes em seu governo após as eleições de 2016.

(Por Makini Brice e Paul Simao)

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