Economia

Confiança dos consumidores cai 2,3% em julho, diz FGV

O resultado de julho foi influenciado tanto pela avaliação sobre o momento atual quanto pela perspectiva sobre o futuro


	O Índice de Expectativas (IE) recuou 2,4%, de 88,6 pontos para 86,5 pontos, interrompendo uma sequência de três altas seguidas
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O Índice de Expectativas (IE) recuou 2,4%, de 88,6 pontos para 86,5 pontos, interrompendo uma sequência de três altas seguidas (thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 24 de julho de 2015 às 08h35.

Rio - A confiança do consumidor recuou 2,3% em julho ante junho, na série com ajuste sazonal, informou há pouco a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) fechou o mês em 82,0 pontos, o menor nível da série histórica, iniciada em setembro de 2005. Em junho, o indicador havia cedido 1,4% contra maio.

"Pela quarta vez neste ano o ICC atinge recorde negativo. A queda em 2015 vem sendo influenciada pela insatisfação e pessimismo em relação à economia e piora da situação financeira das famílias. Diante deste cenário, o consumidor retrai seu ímpeto para compras, diminuindo ainda mais as possibilidades de melhora do cenário atual", avalia a economista Viviane Seda, coordenadora da Sondagem, em nota oficial.

O resultado de julho foi influenciado tanto pela avaliação sobre o momento atual quanto pela perspectiva sobre o futuro. O Índice de Situação Atual (ISA) caiu 5,2%, ao passar de 75,1 pontos para 71,2 pontos.

Já o Índice de Expectativas (IE) recuou 2,4%, de 88,6 pontos para 86,5 pontos, interrompendo uma sequência de três altas seguidas.

Na comparação de julho ante igual mês de 2014, o ICC recuou 23,1%. O índice, calculado dentro de uma escala de pontuação de até 200 pontos (quanto mais próximo de 200, maior o nível de confiança do consumidor), está desde novembro do ano passado abaixo dos 100 pontos, zona considerada desfavorável. A média histórica, que considera os últimos cinco anos, está em 111,6 pontos.

Segundo a FGV, o levantamento abrange amostra de mais de 2,1 mil domicílios em sete capitais, com entrevistas entre os dias 1 e 21 deste mês.

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