Economia

Confiança do paulistano caiu 14,5% em janeiro, diz pesquisa

Ante dezembro, a retração do Índice de Confiança do Consumidor (ICC) foi de 0,2%. O ICC varia de 0 (pessimismo total) a 200 (otimismo total)


	Dinheiro: Índice de Expectativa ao Consumidor, que avalia perspectivas futuras, caiu 1,5%
 (Dado Galdieri / Bloomberg)

Dinheiro: Índice de Expectativa ao Consumidor, que avalia perspectivas futuras, caiu 1,5% (Dado Galdieri / Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 5 de fevereiro de 2015 às 15h48.

São Paulo - A confiança do consumidor paulistano em janeiro recuou 14,5%, para 112,7 pontos, ante os 131,7 pontos registrados em janeiro de 2014, de acordo com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

Ante dezembro, a retração do Índice de Confiança do Consumidor (ICC) foi de 0,2%. O ICC varia de 0 (pessimismo total) a 200 (otimismo total).

A pesquisa mostra que os consumidores que ganham dez salários mínimos ou mais se mostraram mais confortáveis com o cenário econômico, com alta de 2,6% na confiança em janeiro ante dezembro (de 108,5 para 111,3 pontos).

Já aqueles que ganham menos de dez salários mínimos tiveram uma queda de 1,5% no ICC também na comparação mensal (de 115,1 para 113,3 pontos).

Dos dois subíndices que compõem o ICC, o Índice de Condições Econômicas Atuais (Icea), que mede a satisfação do consumidor com o momento econômico atual, passou de 108,7 pontos em dezembro para 110,7 pontos em janeiro.

"Este aumento de 1,9% pode ser atribuído aos rendimentos do 13º salário e também à expectativa do reajuste do mínimo vigente no mês", afirmou a entidade, em nota.

Na comparação com janeiro de 2014, a queda registrada no mês passado foi de 15%.

Já o Índice de Expectativa ao Consumidor (IEC), que avalia as perspectivas futuras, caiu 1,5%, ao passar de 115,8 para 114 pontos em janeiro ante dezembro. Com relação a janeiro do ano passado, a queda foi de 14,1%.

"O IEC apontou que os consumidores ainda estão pouco confiantes em relação ao futuro da economia, principalmente por causa do baixo crescimento da renda em função de inflação elevada, crédito mais caro e anúncio de aumento de impostos", avalia a assessoria econômica da entidade, em nota distribuída à imprensa.

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