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Confiança do consumidor do Japão cai pela 1ª vez em 6 meses

Pesquisa mostrou que 83,9 por cento dos entrevistados espera que os preços subam em um ano, 0,8 ponto a mais do que no mês anterior

Abenomics: premiê japonês, Shinzo Abe, tem buscado uma política de estímulo agressivo para reanimar a economia e acabar com 15 anos de deflação (Issei Kato/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de julho de 2013 às 08h19.

Tóquio - A confiança do consumidor japonês recuou em junho pela primeira vez em seis meses uma vez que os consumidores reportaram desaceleração do crescimento da renda e alta dos preços, expondo os desafios enfrentados pelo plano do primeiro-ministro Shinzo Abe de reanimar a economia gerando inflação.

A confiança das famílias caiu 1,4 ponto ante maio, para 44,3 em junho, com piora para todos os quatro componentes --sustento, receita, empregos e apetite para gastos de bens duráveis--, mostrou a pesquisa do governo.

A pesquisa mostrou que 83,9 por cento dos entrevistados espera que os preços subam em um ano, 0,8 ponto a mais do que no mês anterior, para o maior nível em quase cinco anos.

Abe tem buscado uma política de estímulo agressivo, conhecida como Abenomics, para reanimar a economia e acabar com 15 anos de deflação. Os primeiros sinais têm sido encorajadores, mas o plano conta em parte com aumentos salariais --algo que ainda não aconteceu.

De fato, o índice da pesquisa sobre crescimento da receita caiu 0,6 ponto, para 41,6 em junho, a primeira queda em seis meses.

O banco central japonês espera que seu forte compromisso em impulsionar os preços através de forte estímulo mude a percepção de que a deflação vai persistir, encorajando assim os consumidores a gastarem agora.

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A confiança das famílias caiu 1,4 ponto ante maio, para 44,3 em junho, com piora para todos os quatro componentes --sustento, receita, empregos e apetite para gastos de bens duráveis--, mostrou a pesquisa do governo.

A pesquisa mostrou que 83,9 por cento dos entrevistados espera que os preços subam em um ano, 0,8 ponto a mais do que no mês anterior, para o maior nível em quase cinco anos.

Abe tem buscado uma política de estímulo agressivo, conhecida como Abenomics, para reanimar a economia e acabar com 15 anos de deflação. Os primeiros sinais têm sido encorajadores, mas o plano conta em parte com aumentos salariais --algo que ainda não aconteceu.

De fato, o índice da pesquisa sobre crescimento da receita caiu 0,6 ponto, para 41,6 em junho, a primeira queda em seis meses.

O banco central japonês espera que seu forte compromisso em impulsionar os preços através de forte estímulo mude a percepção de que a deflação vai persistir, encorajando assim os consumidores a gastarem agora.

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