Economia

Confiança do consumidor cai em fevereiro, aponta FGV

O ICC mostrou queda de 1,4% neste mês ante janeiro, após cair 0,7% em janeiro contra dezembro


	Confiança do consumidor: com o resultado, o desempenho do indicador foi de 117,9 pontos para 116,2 pontos de janeiro para fevereiro
 (Tânia Rêgo/ABr)

Confiança do consumidor: com o resultado, o desempenho do indicador foi de 117,9 pontos para 116,2 pontos de janeiro para fevereiro (Tânia Rêgo/ABr)

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Da Redação

Publicado em 26 de fevereiro de 2013 às 08h49.

Rio de Janeiro - A confiança do consumidor caiu pelo quinto mês consecutivo em fevereiro. É o que revelou nesta terça-feira a Fundação Getúlio Vargas (FGV) ao divulgar o Índice de Confiança do Consumidor (ICC), que mostrou queda de 1,4% neste mês ante janeiro, após cair 0,7% em janeiro contra dezembro, na série com ajuste sazonal.

Com o resultado, o desempenho do indicador, que é calculado dentro de uma escala de pontuação de até 200 pontos (quanto mais próximo de 200, maior o nível de confiança do consumidor), foi de 117,9 pontos para 116,2 pontos de janeiro para fevereiro.

"Nos últimos três meses, a diminuição da confiança dos consumidores vem sendo influenciada em maior magnitude pela diminuição da satisfação com a situação atual do que das expectativas em relação aos meses seguintes", informou a FGV, em nota oficial.

O ICC é dividido em dois indicadores. O Índice de Situação Atual (ISA) mostrou queda de 2,3%, ao passar de 131,9 para 128,9 pontos, o menor nível desde abril de 2010 (126,2).

No mês anterior, o ISA havia caído 1,2%. Já o Índice de Expectativas (IE) caiu 0,8%, de 110,5 para 109,6 pontos, o menor desde fevereiro de 2012 (108,3 pontos). Em janeiro, o IE havia caído 0,7%.

"No que tange aos temas pesquisados, a queda do ICC nos últimos meses tem sido influenciada principalmente pelos quesitos relacionados à situação econômica local, tanto nas avaliações sobre o momento presente quanto nas expectativas para os meses seguintes", segundo a FGV.

O levantamento abrange amostra de mais de 2.000 domicílios, em sete capitais, com entrevistas entre os dias 31 de janeiro a 23 de fevereiro.

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