Economia

Confiança da indústria atinge em novembro máxima em quase 4 anos

A melhora da confiança no mês foi registrada em 13 dos 19 segmentos industriais, de acordo com a FGV

Indústria: prévia do ICI já havia apontado melhora da confiança, mas a leitura final ficou ligeiramente acima (Kiko Ferrite/Site Exame)

Indústria: prévia do ICI já havia apontado melhora da confiança, mas a leitura final ficou ligeiramente acima (Kiko Ferrite/Site Exame)

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Reuters

Publicado em 30 de novembro de 2017 às 08h51.

São Paulo - A confiança da indústria do Brasil avançou em novembro pela quinta vez seguida e atingiu a máxima em quase quatro anos, com melhora tanto das expectativas quanto da avaliação sobre a situação atual, informou nesta quinta-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV).

A FGV apontou que o Índice da Confiança da Indústria (ICI) subiu 2,9 pontos neste mês e foi a 98,3 pontos, máxima desde janeiro de 2014 (100,1 pontos).

"A retomada da confiança industrial vem ganhando consistência nos últimos meses. A produção do setor vem crescendo e os estoques se ajustaram, um cenário virtuoso que se reflete nas decisões estratégicas de contratação de pessoal", explicou em nota a coordenadora da Sondagem da Indústria da FGV/IBRE, Tabi Thuler Santos.

A melhora da confiança no mês foi registrada em 13 dos 19 segmentos industriais, de acordo com a FGV.

O Índice de Expectativas (IE) subiu 4,2 pontos, para 99,4 pontos, sendo que aprincipal contribuição partiu do indicador sobre o pessoal ocupado nos três meses seguintes, que atingiu a máxima desde dezembro de 2013.

Já o Índice da Situação Atual (ISA) avançou 1,7 ponto, para 97,2 pontos, com destaque para a melhora na percepção sobre os estoques.

Por sua vez, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada recuou 0,1 ponto percentual em novembro na comparação com o mês anterior, para 74,2 por cento.

A prévia do ICI já havia apontado melhora da confiança, porém a leitura final ficou ligeiramente acima.

O resultado da indústria acompanha a melhora em outros setores, como a confiança do consumidor, que avançou em novembro e foi ao melhor nível em três anos, diante de perspectivas melhores para o emprego e com a inflação e os juros em baixa.

Em setembro a produção industrial brasileira voltou a subir e teve expansão de 0,2 por cento, porém o resultado ficou abaixo do esperado destacando o ritmo gradual da recuperação da economia do país.

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