Comissão Europeia defende união bancária na UE a partir de 2013
José Manuel Barroso disse, em entrevista ao 'FT', que a UE precisa ir além de medidas legislativas incrementais e dar 'um grande passo' em direção a uma integração maior
Da Redação
Publicado em 11 de junho de 2012 às 21h57.
São Paulo - O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, disse que todos os 27 países membros da União Europeia deveriam submeter seus maiores bancos a um órgão supervisor europeu, como parte de um acordo de união bancária que poderia entrar em vigor em 2013. Em entrevista ao Financial Times, Barroso afirmou que a UE precisa ir além das medidas legislativas incrementais que foram anunciadas na semana passada e dar "um grande passo" na direção de uma integração maior.
Segundo o presidente da Comissão, o projeto de acordo de união bancária prevê um esquema de garantias de depósitos e um fundo de assistência financeira emergencial a ser financiado a partir de um imposto a ser cobrado dos próprios bancos. Barroso disse que essas medidas poderão ser adotadas em 2013 sem grandes mudanças nos tratados existentes do bloco.
"Existe agora uma compreensão muito mais clara entre os países membros quanto à necessidade de avançar em termos de integração, especialmente na zona do euro. Essa é uma das lições da crise", afirmou Barroso ao Financial Times.
São Paulo - O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, disse que todos os 27 países membros da União Europeia deveriam submeter seus maiores bancos a um órgão supervisor europeu, como parte de um acordo de união bancária que poderia entrar em vigor em 2013. Em entrevista ao Financial Times, Barroso afirmou que a UE precisa ir além das medidas legislativas incrementais que foram anunciadas na semana passada e dar "um grande passo" na direção de uma integração maior.
Segundo o presidente da Comissão, o projeto de acordo de união bancária prevê um esquema de garantias de depósitos e um fundo de assistência financeira emergencial a ser financiado a partir de um imposto a ser cobrado dos próprios bancos. Barroso disse que essas medidas poderão ser adotadas em 2013 sem grandes mudanças nos tratados existentes do bloco.
"Existe agora uma compreensão muito mais clara entre os países membros quanto à necessidade de avançar em termos de integração, especialmente na zona do euro. Essa é uma das lições da crise", afirmou Barroso ao Financial Times.