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CNT elogia reajuste do diesel a cada 15 dias e não vê sinais de greve

Confederação afirmou que, se houver paralisação de caminhoneiros autônomos, as empresas manterão as frotas nas estradas para garantir o abastecimento

Diesel: Para CNT, menor volatilidade nos preços do combustível pode reduzir a ameaça de greve dos caminhoneiros autônomos (bizoo_n/Thinkstock)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de março de 2019 às 12h29.

São Paulo — A Confederação Nacional do Transporte (CNT) elogiou a decisão da Petrobras de mudar a política de atualização dos preços do óleo diesel , que passará a ser ajustado apenas a cada 15 dias. "Para o planejamento do custo do frete, o ideal seria um prazo maior, no entanto, consideramos positiva a sinalização dada pela Petrobras", cita a entidade em nota.

O presidente da CNT, Vander Costa, afirma que, com a decisão, a Petrobras se mostra "sensível à situação dos transportadores e do país".

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Em nota à imprensa, o presidente da entidade lembrou que foi "justamente a volatilidade do preço do diesel" que culminou na greve dos caminhoneiros no ano passado.

O representante da entidade ainda diz que "vem acompanhado, pela imprensa, notícias de uma tentativa de mobilização de carreteiros por parte de algumas pessoas que se apresentam como lideranças".

O presidente da entidade nota, porém, que, neste momento, "não há sinais de apoio popular a um movimento grevista, como se viu na paralisação de 2018".

Costa afirmou na nota que "se ocorrer de greve de caminhoneiros autônomos e o governo der segurança aos caminhões, as empresas manterão a frota nas estradas". "Vamos rodar para garantir que não haja desabastecimento", disse.

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