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CNI: otimismo da indústria é o menor desde abril de 2009

Dados são do Índice de Confiança do Empresário Indústrial divulgado hoje pela Confederação Nacional da Indústria

Em uma escala onde valores acima de 50 pontos indicam otimismo, a confiança do empresariado chegou a 54,6 pontos, recuando 1,8 pontos em relação ao mês anterior (Feng Li/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2011 às 11h04.

Brasília - Após ter ficado estável em setembro, o otimismo nas fábricas brasileiras voltou a cair em outubro e chegou ao seu menor patamar desde abril de 2009, segundo o Índice de Confiança do Empresário Indústrial (Icei) divulgado hoje pela Confederação Nacional da Indústria ( CNI ). Em uma escala onde valores acima de 50 pontos indicam otimismo, a confiança do empresariado chegou a 54,6 pontos, recuando 1,8 pontos em relação ao desempenho do mês anterior.

Em relação a outubro do ano passado, a queda foi ainda maior, de 8,2 pontos. Com isso, o indicador completa o sexto mês consecutivo abaixo de sua média histórica, de 59,4 pontos. De acordo com a CNI, a deterioração do Icei em outubro foi puxada pelo desempenho da indústria extrativa, que apresentou o maior recuo no indicador (5,9 pontos).

Ainda assim, é a indústria de transformação que continua demonstrando menos otimismo, seguida pela construção civil. Para o economista da CNI, Marcelo de Ávila, a redução contínua da confiança na indústria se deve à manutenção das perspectivas negativas para a economia mundial, com impacto no setor produtivo brasileiro.

Da mesma forma, a avaliação dos empresários sobre as condições atuais da economia brasileira segue a mesma trajetória de queda, ficando cada vez mais distante da linha divisória dos 50 pontos. Em setembro, essa percepção registrava 48,3 pontos, caindo para 46,5 pontos em outubro. Já a avaliação sobre a situação das empresas recuou do nível estável de 50,4 pontos para o patamar preocupante de 48,4 pontos.

Com isso, as perspectivas para os próximos seis meses também continuaram a piorar, tanto para o rumo da economia nacional quanto para o horizonte de negócios das companhias. O indicador, que havia ficado em 60,4 pontos em setembro, caiu para 58,6 pontos este mês. Para cinco dos 26 setores pesquisados, incluindo a indústria automobilística, o cenário futuro é de franco pessimismo, com índice abaixo dos 50 pontos.

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Brasília - Após ter ficado estável em setembro, o otimismo nas fábricas brasileiras voltou a cair em outubro e chegou ao seu menor patamar desde abril de 2009, segundo o Índice de Confiança do Empresário Indústrial (Icei) divulgado hoje pela Confederação Nacional da Indústria ( CNI ). Em uma escala onde valores acima de 50 pontos indicam otimismo, a confiança do empresariado chegou a 54,6 pontos, recuando 1,8 pontos em relação ao desempenho do mês anterior.

Em relação a outubro do ano passado, a queda foi ainda maior, de 8,2 pontos. Com isso, o indicador completa o sexto mês consecutivo abaixo de sua média histórica, de 59,4 pontos. De acordo com a CNI, a deterioração do Icei em outubro foi puxada pelo desempenho da indústria extrativa, que apresentou o maior recuo no indicador (5,9 pontos).

Ainda assim, é a indústria de transformação que continua demonstrando menos otimismo, seguida pela construção civil. Para o economista da CNI, Marcelo de Ávila, a redução contínua da confiança na indústria se deve à manutenção das perspectivas negativas para a economia mundial, com impacto no setor produtivo brasileiro.

Da mesma forma, a avaliação dos empresários sobre as condições atuais da economia brasileira segue a mesma trajetória de queda, ficando cada vez mais distante da linha divisória dos 50 pontos. Em setembro, essa percepção registrava 48,3 pontos, caindo para 46,5 pontos em outubro. Já a avaliação sobre a situação das empresas recuou do nível estável de 50,4 pontos para o patamar preocupante de 48,4 pontos.

Com isso, as perspectivas para os próximos seis meses também continuaram a piorar, tanto para o rumo da economia nacional quanto para o horizonte de negócios das companhias. O indicador, que havia ficado em 60,4 pontos em setembro, caiu para 58,6 pontos este mês. Para cinco dos 26 setores pesquisados, incluindo a indústria automobilística, o cenário futuro é de franco pessimismo, com índice abaixo dos 50 pontos.

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