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CNI: crise de 2008 ainda é sentida por 30% da indústria

Levantamento mostrou também que maioria dos empresários do setor considera o cenário atual incerto

Segundo analista do CNI, a crise atual deve prolongar os efeitos de 2008 (DIVULGAÇÃO/Camargo Correia)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de novembro de 2011 às 12h37.

Brasília - Os impactos negativos da crise financeira 2008-2009 ainda são sentidos por 30% das empresas industriais. Os dados fazem parte da Sondagem Especial sobre o Cenário Econômico Mundial, divulgada hoje (10) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). De acordo com a entidade, se forem consideradas somente as empresas “impactadas em 2008-2009”, 57% ainda sentem os efeitos da crise.

Os números revelam ainda que 54% dos empresários entrevistados avaliam que o cenário mundial atual é incerto e continuam os riscos para as empresas; 27% dos empresários não têm esse temor. O grupo que não sabe ou não respondeu chegou a 19% dos pesquisados. Entre os que consideram o cenário mundial atual incerto, 45% acreditam que essa tendência negativa deverá continuar até o final do próximo ano.

De acordo com a CNI, 31% dos empresários avaliam que o cenário econômico mundial irá piorar nos próximos seis meses; 36% esperam a manutenção do cenário e 22% confiam na melhora.

Na avaliação do economista Flávio Castelo Branco, gerente-executivo da CNI, os números mostram que os reflexos da crise na atividade econômica e nos negócios da indústria irão se prolongar com impactos adicionais devido à crise atual.

Foram entrevistados, entre 3 e 18 de outubro, 2.090 empresários, sendo 1.124 de pequenas empresas, 680 médias e 286 grandes. Desse total, 1.737 são de transformação e extrativas e 353 da construção.

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Os números revelam ainda que 54% dos empresários entrevistados avaliam que o cenário mundial atual é incerto e continuam os riscos para as empresas; 27% dos empresários não têm esse temor. O grupo que não sabe ou não respondeu chegou a 19% dos pesquisados. Entre os que consideram o cenário mundial atual incerto, 45% acreditam que essa tendência negativa deverá continuar até o final do próximo ano.

De acordo com a CNI, 31% dos empresários avaliam que o cenário econômico mundial irá piorar nos próximos seis meses; 36% esperam a manutenção do cenário e 22% confiam na melhora.

Na avaliação do economista Flávio Castelo Branco, gerente-executivo da CNI, os números mostram que os reflexos da crise na atividade econômica e nos negócios da indústria irão se prolongar com impactos adicionais devido à crise atual.

Foram entrevistados, entre 3 e 18 de outubro, 2.090 empresários, sendo 1.124 de pequenas empresas, 680 médias e 286 grandes. Desse total, 1.737 são de transformação e extrativas e 353 da construção.

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