Exame Logo

Para CNI, alta da Selic traz custos ao setor produtivo

Entidade defende que é preciso usar a política fiscal, com redução do ritmo de aumento dos gastos públicos, para tentar trazer a inflação para o centro da meta

EXAME.com (EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de abril de 2014 às 21h03.

Brasília - Para a Confederação Nacional da Indústria ( CNI ), a alta da taxa Selic em 0,25 ponto porcentual, para 11% ao ano, traz pesados custos ao setor produtivo. Em nota, a entidade defende que é preciso usar, também, a política fiscal, com redução do ritmo de aumento dos gastos públicos, para tentar trazer a inflação para o centro da meta, "e não apenas a elevação dos juros".

A alta da Selic se fundamenta na resistência da inflação em convergir para o centro da meta, de 4,5%, avalia a CNI. A entidade lembra que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), encontra-se sistematicamente acima da meta, e as previsões para o ano se deterioraram desde a última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).

"As expectativas apontam para um IPCA em torno de 6,30% em 2014, valor muito próximo ao teto do objetivo definido pelo governo, de 6,50%. Há pressões inflacionárias no horizonte, como o fim da desoneração da tarifa de energia elétrica, os efeitos defasados da desvalorização cambial sobre os preços e a resistência dos valores cobrados pelos serviços", ressalta a CNI.

Apesar de reconhecer o cenário de pressões inflacionárias, a CNI propõe, como necessário, utilizar também a política fiscal no combate à inflação, com a contenção do ritmo de elevação dos gastos públicos. Para a entidade, isso minimizaria os efeitos negativos da alta dos juros na atividade industrial. "A opção única pelo incremento da Selic para tentar trazer o IPCA para o centro da meta faz com que os custos do ajuste recaiam integralmente no setor produtivo", cita a nota da confederação.

Veja também

Brasília - Para a Confederação Nacional da Indústria ( CNI ), a alta da taxa Selic em 0,25 ponto porcentual, para 11% ao ano, traz pesados custos ao setor produtivo. Em nota, a entidade defende que é preciso usar, também, a política fiscal, com redução do ritmo de aumento dos gastos públicos, para tentar trazer a inflação para o centro da meta, "e não apenas a elevação dos juros".

A alta da Selic se fundamenta na resistência da inflação em convergir para o centro da meta, de 4,5%, avalia a CNI. A entidade lembra que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), encontra-se sistematicamente acima da meta, e as previsões para o ano se deterioraram desde a última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).

"As expectativas apontam para um IPCA em torno de 6,30% em 2014, valor muito próximo ao teto do objetivo definido pelo governo, de 6,50%. Há pressões inflacionárias no horizonte, como o fim da desoneração da tarifa de energia elétrica, os efeitos defasados da desvalorização cambial sobre os preços e a resistência dos valores cobrados pelos serviços", ressalta a CNI.

Apesar de reconhecer o cenário de pressões inflacionárias, a CNI propõe, como necessário, utilizar também a política fiscal no combate à inflação, com a contenção do ritmo de elevação dos gastos públicos. Para a entidade, isso minimizaria os efeitos negativos da alta dos juros na atividade industrial. "A opção única pelo incremento da Selic para tentar trazer o IPCA para o centro da meta faz com que os custos do ajuste recaiam integralmente no setor produtivo", cita a nota da confederação.

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralCNI – Confederação Nacional da IndústriaCopomJurosMercado financeiroPolítica monetária

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame