Classe alta brasileira paga menos imposto que média do G20
Apesar da carga tributária brasileira ser maior que a média do G20, o peso dos impostos para os mais ricos é menor
João Pedro Caleiro
Publicado em 14 de março de 2014 às 18h45.
São Paulo - De acordo com um estudo da PricewaterhouseCoopers (PWC) realizado a pedido da BBC Brasil, o imposto pago pelos brasileiros mais ricos é menor do que na média do G-20 - grupo formado pelas 19 maiores economias do mundo mais a União Europeia.
Um brasileiro com renda mensal de R$ 50 mil, por exemplo, paga 26% de impostos no total, abaixo da média de 32,5% nos outros 19 países.
A diferença é menor no caso de quem ganha R$ 23 mil por mês. Um brasileiro nessa situação é taxado em 24,5% no Brasil e em 28% na média do G-20.
Carga tributária
Isso não significa, no entanto, que a carga tributária brasileira é baixa: muito pelo contrário.
36% da nossa atividade econômica vai para o governo através de impostos, acima dos 26% na média do G20. Na América Latina, por exemplo, nossa carga tributária só perde para a da Argentina.
A peculiaridade brasileira é que nossa estrutura depende demais de impostos indiretos, que pesam desproporcionalmente no bolso dos mais pobres e ajudam a aumentar a desigualdade.
São Paulo - De acordo com um estudo da PricewaterhouseCoopers (PWC) realizado a pedido da BBC Brasil, o imposto pago pelos brasileiros mais ricos é menor do que na média do G-20 - grupo formado pelas 19 maiores economias do mundo mais a União Europeia.
Um brasileiro com renda mensal de R$ 50 mil, por exemplo, paga 26% de impostos no total, abaixo da média de 32,5% nos outros 19 países.
A diferença é menor no caso de quem ganha R$ 23 mil por mês. Um brasileiro nessa situação é taxado em 24,5% no Brasil e em 28% na média do G-20.
Carga tributária
Isso não significa, no entanto, que a carga tributária brasileira é baixa: muito pelo contrário.
36% da nossa atividade econômica vai para o governo através de impostos, acima dos 26% na média do G20. Na América Latina, por exemplo, nossa carga tributária só perde para a da Argentina.
A peculiaridade brasileira é que nossa estrutura depende demais de impostos indiretos, que pesam desproporcionalmente no bolso dos mais pobres e ajudam a aumentar a desigualdade.
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